Não falei sobre a crise política, publicamente, nos últimos 3 anos.
Até porque, falar ou não falar, não muda nada.
E vou continuar sem falar sobre a crise.
Eu pensei muito antes de publicar isso, e é para Dilma.
Por Anderson França*
A proposta revela um compromisso com a privatização e com o fim do regime de partilha na Petrobras. O povo brasileiro que lutou na campanha “O petróleo é nosso”, perdeu empresas públicas valiosas, como a Vale do Rio Doce, mas que também resistiu em toda parte ao avassalador processo de privatização colocado em prática pela direita nos anos de 1990, se verá novamente diante do fantasma do entreguismo.
Por Maria do Rosário*
Quais as intenções e propostas do grupo que quer chegar ao poder, sem passar por uma eleição, tem para a saúde e o SUS? Documentos da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, dão uma pista de que a ideia é enfrentar a crise às custas da saúde da população
Por Hêider A Pinto*
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta (7) que não há crime de responsabilidade que justifique o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e discordou do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que apresentou parecer favorável ao seu impedimento na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Barbosa participou nesta manhã do encontro Itaú Macrovision 2016, no Hotel Unique, na capital paulista.
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) apresentou nesta quarta-feira (6) requerimento para que a Câmara dos Deputados apense a denúncia contra o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), ao processo em análise na Casa sobre a presidenta Dilma Rousseff.
O parecer apresentado na tarde desta quarta-feira (6), na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o pedido de impeachment da presidenta Dilma, tem muitas fragilidades e já tinha seu teor conhecido, afirma o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE). “Lamentamos que se trate de mais uma ação política e deliberada, não de um parecer técnico”, avalia o parlamentar.
Ilegal e pré-fabricado a mando do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Essa é a avaliação da Bancada do PCdoB sobre o parecer apresentado pelo deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na Comissão Especial do Impeachment.
Em mais uma sessão conturbada, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) apresentou parecer favorável ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (6), na comissão especial que analisa o tema. A votação, no entanto, foi adiada por pedido conjunto de vistas e deve acontecer na próxima segunda-feira (11).
Por Christiane Peres
A denúncia e o repúdio ao golpe em curso no Brasil ganharam um espaço destacado no 7º Encontro Sindical Nossa América (Esna), realizado nos dias 1 e 2 de abril em Montevidéu. O evento reuniu mais de 200 lideranças de 19 países americanos, além de convidados do Japão e Reino Unido, para debater a conjuntura e unificar a classe trabalhadora do continente na luta em defesa da integração, da soberania, da democracia e da valorização do trabalho.
Por Umberto Martins, especial para o Vermelho
O PP permanecerá na base de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff e a orientação da direção do partido é pelo voto contra o impeachment, comunicou nesta quarta (6), o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI). O PP tem hoje 54 parlamentares: 48 deputados e seis senadores em exercício. Há ainda três deputados licenciados.
Na tentativa de acelerar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e sua tropa de choque querem realizar sessões no sábado e domingo. A proposta foi rechaçada duramente pelos governistas e até a oposição. “Querem criar uma excepcionalidade para fazer a votação em plenário no domingo”, afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vice-líder do governo.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) divulgou carta aberta ao presidente da Fiesp, Paulo Skaf, sobre a campanha da entidade a favor do golpe e contra a democracia. Em matéria paga, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo divulga nomes, telefones e e-mails dos membros da comissão de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, pedindo à população que pressionasse os parlamentares a votarem a favor do “golpe”.