Pandemia e insegurança política desvalorizam, ainda mais, a moeda brasileira. Segundo o economista Alex Ferreira, taxa de juros (Selic) baixa e inflação controlada não são suficientes para evitar desconfiança de investidores
Nesta quinta (14), o dólar comercial voltou a bater recorde, chegando a R$ 5,96 na máxima do dia. Ontem, a divisa norte-americana fechou cotada a R$ 5,90.
Em abril, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 101 horas e 44 minutos.
Indicação de novas reduções na Selic pressiona cotação com fuga de dólares
Para economista, é “insano” imaginar que o setor privado puxará a recuperação
Cortes nos EUA e queda da inflação abriram espaço para novo corte
No horizonte da economia global, não está tão claro o fortalecimento do real, diagnostica.
Cresceu o número de trabalhadores que não tiveram reajuste acima da inflação. Apenas metade das negociações teve algum reajuste real.
Aumento nos preços das carnes, de 17,71% somente neste mês, foi o principal fator de pressão no IPCA-15, contribuindo com quase a metade (46%) do indicador
Em setembro deste ano, 18,3 milhões de pessoas entre os 50 e os 84 anos passaram a ser "negativadas", com restrições no CPF devido aos atrasos no pagamento de contas.
IPCA variou 0,33% no mês passado. Soma agora 2,94% no ano e 4,48% em 12 meses. Taxa é maior em São Paulo: 5,03%. Já o INPC está acumulado em 3,61%.
"Prévia" da inflação oficial sobe menos, mas tem a maior taxa para julho desde 2004. Em 12 meses, variação chega a 4,53%, passando de 5% na região metropolitana de São Paulo.