Preços de alimentos e bebidas subiram 11,59% nos últimos 12 meses, aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15)
Custando mais de R$ 4, até mesmo o cafezinho da padaria deixou de ser acessível ao bolso dos mais pobres.
O IPCA 15, divulgado dia 24/6, indica forte aceleração da inflação. O índice ainda não captou o último reajuste dos combustíveis. Bolsonaro enxuga gelo e não consegue frear a inflação.
Para o professor de Economia da UnB, elevação da taxa básica de juros da economia, além de ineficaz para conter os preços, recai sobre os trabalhadores, causando o aumento do desemprego.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 subiu 0,99% em fevereiro.
Segundo professor do Instituto de Economia da UFRJ e que coordena o Observatório do Banco Central, o Brasil terá inflação com recessão em 2022 caso não aconteça uma mudança na política econômica.
Energia elétrica e combustíveis puxaram os aumentos
Segundo o IBGE, apenas em maio, item que mais aumentou foram os remédios. Gás sobe há 12 meses.
Já o IPCA-E, que mede a variação de preços acumulada no trimestre, teve alta de 2,21%, a maior desde 2016
A energia elétrica e o botijão de gás estão entre os itens que mais impactaram o índice, considerado a prévia da inflação oficial.
O grupo alimentação e bebidas acumula alta de 12,12% no ano. Em novembro, registraram alta itens como carnes (4,89%), arroz (8,29%) e batata inglesa (33,37%).
Comitê de Política Monetária do Banco Central começa reunião para definir taxa básica de juros.