Sob sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), o governo do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou hoje (15) que manterá o programa de desenvolvimento nuclear. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ramin Mehman-Parast, disse que, apesar de todas as
pressões, as atividades pacíficas do programa vão continuar, de acordo com as regras estabelecidas pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
Embora o Conselho de Segurança da ONU, que alguns acreditam ser uma das organizações mais democráticas do mundo, tenha votado a favor de uma quarta rodada de sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear, a opinião pública global está ciente do fato de que, das 15 nações que fazem parte dele, cinco têm um inquestionável monopólio e domínio da situação, o que realmente não representa os interesses da comunidade internacional.
Por Kourosh Ziabari, para o Global Research
O assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia citou nesta quinta-feira (10) declarações do presidente Barack Obama, segundo o qual a força moral dos Estados Unidos é importante componente de sua presença internacional, ao lado do poderio militar e econômico do país. Para Marco Aurélio, desde quarta (9), os Estados Unidos perderam essa força, com o peso do país no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) influenciando na aplicação de sanções ao Irã.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criticou a nova rodada de sanções contra o Irã aprovada nessa quarta-feira (9) pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e qualificou de "cínica" a insistência dos Estados Unidos em punir a nação islâmica por seu programa nuclear.
A decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas de impor pela quarta vez desde 2006 um pacote de sanções ao Irã, acusado de pretender construir a bomba atômica, pelos Estados Unidos e os países que se perfilaram em favor da resolução, é um sinal nada edificante dos tempos que vivemos. A posição do Brasil se agigantou.
Por José Reinaldo Carvalho*
“Surpreendente. É de quem não quer obter um ‘sim’ como resposta”. Essa é a avaliação do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, sobre as sanções contra o Irã aprovadas nesta quarta-feira (9) no Conselho de Segurança da ONU. Por coincidência, o ministro estava na Câmara dos Deputados para atender convite dos parlamentares da oposição que queriam a opinião dele sobre o acordo Brasil/Turquia/Irã.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, disse nesta quarta-feira (9) que as potências ocidentais serão as únicas a sentir a pressão das novas sanções impostas contra Teerã.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira (9) uma nova resolução — a quarta — que impõe sanções ao Irã por conta de seu programa nuclear. Dos 15 membros do órgão, 12 votaram a favor das medidas — incluindo todos os membros permanentes — Rússia, China, EUA, França e Reino Unido. Já Brasil, Turquia e Líbano deram pareceres contrários.
Pouco antes do início da sessão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que decidirá sobre a adoção de novas sanções contra o Irã, três das cinco potências nucleares com direito a veto, deram uma indicação clara de qual será seu voto. Estados Unidos, França e Rússia entregaram ao diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, a resposta oficial com seu parecer sobre o Acordo de Teerã, celebrado no mês de maio entre Brasil, Turquia e Irã.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá na próxima quarta-feira (9), às 11h em Nova York (13h de Brasilia) para discutir se adota ou não um novo pacote de sanções econômicas contra o Irã, proposto pelo imperialismo americano e seus aliados. Uma resolução impondo uma série de medidas está pronta para ser votada pelo órgão, enquanto os países contrários às medidas injustificadas, como o Brasil e a Turquia, intensificam os esforços para evitar a sua adoção.
Em outro de seus inefáveis artigos mensais no Estado de S. Paulo e outros jornais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma neste domingo (6) que, "se há setor no qual o Brasil ganhou credibilidade e, portanto, o respeito internacional foi no das relações exteriores". Não, internauta, não se assuste. Não é um elogio ao governo Lula, mas a… FHC. E se conclui com um pequeno serviço à diplomacia americana, contra a brasileira, sobre a crise iraniana.
Por Bernardo Joffily
Há dois dias, em breves palavras, eu disse que o imperialismo não podia resolver o gravíssimo problema do consumo de drogas que assolam a população do mundo. Hoje desejo abordar outro tema, a meu juízo, de grande transcendência.
Por Fidel Castro