Neste domingo (4), Hassan Rouhani assumiu o cargo de presidente da República Islâmica do Irã, para o qual foi eleito recentemente. Representantes de vários países do mundo estiveram na cerimônia de posse, inclusive o chanceler brasileiro, Antônio Patriota, e ministros de vários países africanos, com quem o chanceler iraniano Ali Akbar Salehi se reuniu. Já nesta segunda-feira (5), Rouhani designou como vice-presidente a Esaq Yahanguiri.
O novo presidente do Irã, Hassan Rohani, em uma reunião mantida neste sábado (3) com o presidente da Assembleia Suprema do Povo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Yong-Nam, destacou as “boas” relações entre Teerã e Piongiangue.
Em mais uma edição do programa Ponto de Vista, José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, faz reflexão sobre a aprovação da Câmara dos Estados Unidos, na última quarta-feira (31), de novas sanções contra as exportações do petróleo iraniano, com 400 votos a favor e 20 contra.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, participará da solenidade de posse no Parlamento do presidente eleito do Irã, Hassan Rohani, no domingo (4), em Teerã, capital do país. No dia anterior, Rohani será nomeado em uma cerimônia com a presença do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Diversas cidades do continente americano comemoram na sexta-feira (2) o Dia Mundial de Al-Quds (Jerusalém), para solidarizar-se com o povo palestino e expressar seu repúdio ao regime israelense.
O Irã está fazendo uma campanha para aceder a um posto chave em um comitê das Nações Unidas que se ocupa do desarmamento e da segurança internacional, apesar da oposição do regime de Israel, segundo informa um diplomata iraniano.
Se, como se espera, o presidente Vladimir Putin da Rússia viajar mesmo a Teerã em agosto, será viagem rica em simbolismo – mesmo que venha a trocar o avião por um barco que atravesse o Mar Cáspio, até a costa iraniana. Jamais houve qualquer dúvida de que há congruências de interesses entre as duas potências regionais, que são vizinhas.
Por M K Bhadrakumar, no Asia Times Online
A troca de comando em Teerã, semana que vem, obriga a ver o Irã como o que realmente é naquele volátil Oriente Médio – um oásis de estabilidade. O que torna possível a troca de comando é a legitimidade política do regime iraniano e sua substancial base social, apesar do inevitável desgaste que lhe advenha depois de décadas no poder.
Por MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos votará nesta semana um projeto de lei cujo objetivo é o reforço das sanções contra a exportação do petróleo da República Islâmica do Irã. Os parlamentares votarão pelo projeto na próxima quarta-feira (31), com a proposta de reduzir em um milhão de barris por dia a venda de petróleo iraniano durante um ano.
O jornal estadunidense 'The Huffington Post' afirmou nesta sexta-feira (26) que Washington deve reconsiderar sua política para o Irã, aproveitando a eleição de Hasan Rohani como novo presidente do país persa.
Em entrevista publicada nesta sexta-feira (26), pelo jornal Folha de S.Paulo, o chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no Irã, Bernard Doyle, afirmou que as sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos e aliados à República Islâmica estão afetando as operações da ONU no país, que abriga mais de 800 mil afegãos e 40 mil iraquianos refugiados.
O embaixador do Irã em Nova Déli (capital da Índia), Qolam Reza Ansari declarou nesta quinta-feira (25) que “Teerã busca a estabilidade e o desenvolvimento econômico na zona, pois crê que isso favorecerá o interesse de todos os Estados da região, em particular o seu próprio”. O Irã ofereceu garantias estatais para os navios que transportam seu petróleo à Índia, e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo apoia as exportações a países do sul asiático, informou a PressTV nesta sexta (26).