Médicos iraquianos denunciaram esta semana um grande aumento no número de crianças nascidas com defeitos congênitos no país, principalmente na cidade de Faluja, que foi palco de massacres promovidos pelo exército de ocupação americano desde a primeira operação contra a cidade, em abril de 2004.
O Pentágono preparou um plano de contingência para atrasar o retirada de todas as forças de combate do Iraque, usando como pretexto a instabilidade política e a crescente violência, diante das eleições nacionais iraquianas que se realizarão em março.
Por indicação do internauta Inácio Carvalho a TV Vermelho reproduz vídeo sobre as mulheres na guerra do Iraque e Afeganistão. Em meados de 2009, a capitã Margaret White foi vítima de assédio e abuso sexual dentro de um acampamento militar no Afeganistão. Segundo um levantamento do Pentágono, somente 10% dos casos de agressão sexual no Exército americano são descobertos, embora os relatos não parem de crescer entre os militares.
As guerras do Afeganistão e do Iraque seguem tendências distintas, como mostra o gráfico que ilustra este texto. George W. Bush, que iniciou as duas, tinha forte preferência pelo Iraque. Deu errado. Terminou seu governo deixando ambas em banho-maria, exceto no discurso. Barack Obama diz que sairá do Iraque, no ano que vem, mas radicalizará no Afeganistão. Tampouco vai dar certo, como já começa a mostrar a aparatosa Operação Moshtarak.
Por Bernardo Joffily
O Ministro do Interior do Iraque ordenou a expulsão de 250 mercenários que trabalhavam para a Blackwater, empresa responsável por uma chacina ocorrida em setembro de 2007 em Bagdá.
Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, "socialista", católico recém-convertido, atual conselheiro de empresas e conferencista de temas vários, fez declarações inquietantes a uma comissão de inquérito sobre as suas responsabilidades na Guerra do Iraque. Há muito, perdera a dignidade; restava-lhe, acaso a tivesse, um mínimo de decência.
Por Baptista-Bastos, para o Informação Alternativa
O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair (1997-2007) disse nesta sexta-feira (29) que não se arrepende da controversa decisão de participar da invasão do Iraque liderada pelos EUA, em 2003, e sugeriu uma ação semelhante contra o Irã.
Elizabeth Wilmhurst, a assessora legal da Chancelaria britânica que renunciou em protesto contra a invasão ao Iraque, afirmou nesta terça-feira (26) que a gestão do Executivo britânico para justificar a legalidade do envido de tropas ao país árabe foi "lamentável".
O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, considera que a invasão do Iraque teria sido justificada inclusive se soubesse de antemão que não havia "armas de destruição em massa" no país. Em entrevista à BBC, o político defedeu que teria sido correto invadir o país pelo "risco" que o então presidente do Iraque, Saddam Hussein, representava para a região.
Na noite desta terça-feira (1 de dezembro) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, país ocupado pelos Estados Unidos e por forças da Otan desde outubro de 2001. Com o anúncio, Obama também revelou que pretende iniciar a retirada das tropas dentro de 18 meses.
Os Estados Unidos projetaram uma mudança de governo no Iraque e a derrubada de Saddam Hussein dois anos antes da invasão, que empreendeu em conjunto com o Reino Unido em 2003, revelou nesta terça-feira uma fonte dos serviços de espionagem britânicos.
Imagens feitas durante uma reunião do Al-Qaeda mostram o que seria o terrorista. Polícia americana oferece US$ 25 milhões por informações que levem ao paradeiro de Osama Bin Laden.