O coronavirus está disseminado por todo território nacional e já entrou nas aldeias. É preciso evitar que o vírus chegue às aldeias. Como fazer o isolamento dentro das comunidades e como dispor de serviços ágeis e disponíveis para o atendimento à saúde indígena?
No enfrentamento a pandemia vai ficando cada vez mais nítido que a luta em defesa da vida aglutina muitas forças da sociedade.
Na verdade, o coronavírus é um álibi convincente para muitos de que a política econômica não tem poder de reverter a recessão, a menos que os governadores e prefeitos aceitem relaxar as medidas de isolamento social.
O infectologista Marcos Boulos analisa como chegamos ao milhão de doentes, criticando a gestão “lastimável” do governo federal, e saudando o SUS por ter evitado um quadro ainda pior.
Pesquisador prova que datas erradas de mortes suspeitas e confirmadas por covid-19, ajudam a estruturar curva epidêmica que favorece leitura equivocada e flexibilização antecipada do isolamento social.
Se não agirmos rápido, corremos o risco iminente de uma mortandade jamais vista em nosso território, provocada pela pandemia.
A dicotomia entre salvar as vidas ou salvar a economia em meio à pandemia, é falsa e sem sentido, diz economista. Não dá para a economia prosperar quando todos temem a morte, nem faz sentido salvar a economia, quando o sentido dela é ser desfrutada pelas vidas que se perdem.
Ex-ministra Tereza Campello diz que a crise no mundo do trabalho não é por causa da pandemia, mas por omissão do Governo Federal. Ela condena inação do governo na defesa dos trabalhadores formais, informais e das pequenas empresas. “Parece incompetência, mas não é.”
Cidades que reabrem o comércio e voltam a ter aumento de demanda por tratamento hospitalar, acabam tendo que voltar à quarentena. Foi o que aconteceu com Barretos, Presidente Prudente e Ribeirão Preto que passam ao nível de alerta, enquanto Grande São Paulo, Registro e litoral estão mais perto de reabrir.
O governador acusou o chamado “gabinete do ódio” de atacar o STF, governadores e prefeitos para livrar Bolsonaro da responsabilidade pelas consequências da doença no Brasil.
Assim como em 1918, durante a pandemia da gripe espanhola, Belo Horizonte vem conseguindo manter baixos índices de contaminação ou mortes provocadas pelo coronavírus, se forem considerados os números de outras capitais. O fenômeno ocorre, principalmente, devido à adesão da população às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mas, sem dúvida, para que isso ocorra pesou o pulso firme do prefeito Alexandre Kalil (PSD), que não poupou peitar aqueles que se colocaram contra as medidas adotadas, como foi o caso dos bolsonaristas.
Governador do Maranhão, Flávio Dino, foi o primeiro a decretar lockdown no Brasil. Em entrevista, ele comemora o resultado e diz que, perante atitudes antidemocráticas do governo Bolsonaro, é necessário se unir.