A Rússia espera que Israel se abstenha de implementar qualquer medida destrutiva em resposta à decisão de elevar o status do povo palestino a Estado Observador nas Nações Unidas, assegurou o vice-chanceler Mikhail Bogdanov.
Cisjordânia festeja nesta quinta-feira (29) por antecipação, com congregações e passeatas, o esperado reconhecimento da Palestina como Estado observador por parte da Assembleia Geral da ONU ao redor da meia-noite local.
Um cartaz e muitas flores foi o jeito que as alunas da Al-Awda, escola feminina de Khan Younis, no sul de Gaza, encontraram para homenagear Amira Abu Nasser, colega assassinada por Israel. Amira foi morta junto com o pai quando um bomba caiu em sua casa, destruindo-a. Em outras escolas de Gaza foram feitas homenagens semelhantes a jovens e crianças que perderam a vida nos oito dias de pesados bombardeios israelenses.
Por Baby Siqueira Abrão, no Brasil de Fato
Palestinos que trabalham legalmente em cidades israelenses, em breve, não poderão mais utilizar os mesmos ônibus que cidadãos do país. O Ministério de Transporte de Israel anunciou a criação de linhas de veículos específicas para os residentes da Cisjordânia que cobrem o trajeto de Tel Aviv até os postos de controle da fronteira com o território palestino.
O governo do Irã censurou nesta segunda-feira (26) a decisão dos Estados Unidos de cancelar a conferência internacional sobre a proibição de armas nucleares no Oriente Médio, que estava prevista de se realizar em dezembro na cidade de Helsinki, capital da Finlândia.
A nova ofensiva de Israel a Gaza deixou 177 civis mortos e cerca de mil feridos, conforme os informes ainda incompletos. Diante da agressão à Palestina, a Rede de intelectuais em Defesa da Humanidade lançou, nesta segunda-feira (26) um manifesto em apoio ao povo palestino e pede o fim do bloqueio e da agressão por parte do Estado sionista e o reconhecimento do Estado palestino.
O vice-presidente brasileiro do Parlamento do Mercosul, deputado Dr. Rosinha (PT-PR), defendeu em plenário na última semana que as grandes nações busquem uma solução para a situação de sofrimento a que está submetido o povo palestino. “Já passou da hora de os governantes do mundo construírem, com seriedade, mesas de negociação, onde se conclua que o povo palestino tem direito a um território, a um país, à paz e à liberdade de não ficar cercado pelos muros” disse o parlamentar.
Este artigo, de uma jornalista israelense e publicado no importante jornal Haaretz, é significativo e corajoso: pela recusa da propaganda que novamente pretende transformar agressores em agredidos e pelo testemunho que dá de que o sionismo pode ser esmagadoramente dominante na sociedade israelense, mas que continua a haver – e possivelmente a aumentar – entre os israelenses a recusa e o combate a essa ideologia racista, colonialista e fascista.
Por Amira Hass no Haaretz
O presidente do Majlis (parlamento iraniano), Ali Larijani, concluiu sua visita a Beirute e partiu para a Turquia, terceira etapa de seu percurso que se iniciou na Síria na quinta-feira (22). Larijani qualificou em coletiva de imprensa de "horrível tsunami" para Israel a vitória da resistência palestina em Gaza sobre a escalada de ataques navais, aéreos e terrestres durante quase três semanas.
Membros das forças de segurança do Hamas, a organização islâmica palestina que governa Gaza, foram alocados neste sábado (24) na fronteira com Israel, depois da morte de um camponês por tropas de Tel Aviv.
O dilúvio de fogo sobre a atormentada Faixa de Gaza e seus habitantes aparece como a conjunção de um conjunto de fatores, a saber, o expansionismo israelense, a necessidade de seu atual governo de assegurar o poder e uma limpeza étnica de longo fôlego.Trégua ou não,o genocídio ficará como outra meta dos extremos a que pode levar uma ideologia com claros tons racistas, como a de Israel, para conseguir seus objetivos expansionistas.
Foi num 29 de novembro. Reunião da ONU. 1947. Bem longe da Palestina, onde Fátima colhia azeitonas, Marta recolhia as folhas do quintal e Rachid tomava seu chá de maravia à sombra do alpendre da casa simples. Eles não sabiam, mas naquele dia estava sendo decidido seus destinos.
Por Elaine Tavares, no Brasil de Fato