Israel reforçou nesta sexta-feira (3) a presença policial em Jerusalém e mobilizou suas tropas nas fronteiras com a Síria e o Líbano. A medida foi tomada como prevenção em relação aos protestos árabes contra a ocupação de Jerusalém em 1967.
Centenas de pessoas participaram, nesta quarta-feira (25), da festa da Libertação e Vitória do Líbano, em São Paulo. A comemoração marcou os 11 anos da expulsão das tropas israelenses do sul do Líbano. Promovido pela Associação Beneficente Islâmica do Brasil, o evento contou com a presença de diversas personalidades religiosas islâmicas, diplomatas e lideranças sociais e políticas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu com irritação ao discurso pronunciado na última quinta-feira (19) pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. No pronunciamento, o americano destacou que um futuro estado palestiniano deveria respeitar as fronteiras prévias à guerra de 1967.
Em discurso pronunciado no começo da tarde desta quinta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou as linhas gerais da reprogramação política que a diplomacia norte-americana deverá empregar em relação ao Oriente Médio. O reajuste se dá após a administração ter avaliado a política anterior como fracassada, depois do levante praticado pelos povos árabes contra regimes opressores aliados dos Estados Unidos na região.
É o cúmulo da manipulação: tropas israelenses matam 13 e ferem 82 palestinos e O Globo diz que a culpa das mortes é da dona "Violência na Fronteira".
O presidente da Autoridade Nacional da Palestina, Mahmud Abbas, declarou nesta segunda-feira (16) três dias de luto pela morte de pelo menos 12 manifestantes que marchavam em direção às fronteiras de Israel desde a Faixa de Gaza, Síria e Líbano. “O sangue derramado pela liberdade dos palestinos não será em vão, porque foi derramado pela liberdade e os direitos de seu povo”, afirmou Abbas, condenando a violência e a repressão das manifestações de palestinos no último domingo (15).
Enquanto congressistas dos Estados Unidos ameaçam suspender a ajuda ao Paquistão por supostamente ter dado abrigo a Osama bin Laden, cresce a preocupação quando às relações com outro importante aliado: o Egito.
Por Jim Lobe, na agência IPS
Em nota divulgada esta semana em seu site, o Partido Comunista de Israel manifestou apoio ao acordo de unidade recém assinado por seis organizações palestinas em 4 de maio, na cidade do Cairo, capital do Egito.
Israel atacou o acordo alcançado no Cairo pelos dois principais partidos palestinos após quatro anos de conflitos internos, e ameaçou impor mais sanções econômicas, além do congelamento de impostos arrecadados pelo Estado judeu em nome de seu vizinho.
Por Mel Frykberg, na agência IPS, em Ramalá
Líderes palestinos formalizaram nesta quarta-feira (4), em uma cerimônia no Egito, o acordo que reune as organizações al-Fatah e o Movimento Islâmico de Resistência (Hamas), em um novo passo para a criação de um Estado palestino independente.
Os movimentos palestinos Fatah, que governa a Cisjordânia, e Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ratificaram nesta terça-feira no Cairo um acordo de reconciliação que provocou a revolta das autoridades israelenses.
Após quatro anos de divisão, os grupos palestinos Hamas e Fatah anunciaram, na quarta-feira (27), terem chegado a um acordo de conciliação. Negociado no Cairo, o acordo prevê a formação de um governo interino, a fixação de uma data para eleições e a libertação de alguns presos.