O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ganhou as primárias para a presidência de seu partido, a coalizão ultra-direitista Likud com quase 60% dos votos, informou uma porta-voz do grupo.
Quatro meses após os bombardeios israelenses, o enviado especial da ONU Robert Serry alertou para a iminente “implosão” da Faixa de Gaza. A situação também é crítica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios palestinos ocupados por Israel e submersos em mais uma longa onda de violência. Mesmo assim, a resolução apresentada nesta terça-feira (30) ao Conselho de Segurança da ONU com um prazo para o fim da ocupação foi reprovada.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Membros de alto escalão do partido ultradireitistas israelense Ysrael Beitenu, do chanceler Avigdor Lieberman, estão presos e submetidos a investigação por corrupção unida à construção de assentamentos nos territórios palestinos ocupados.
A Palestina não sucumbirá à hegemonia e à opressão israelense, afirmou na capital da Argélia o presidente Mahmoud Abbas em declarações divulgadas nesta quarta-feira (24) pelos meios de comunicação locais.
Um confronto de novo tipo, com o cenário diplomático como campo de batalha, é a fisionomia do conflito histórico palestino-israelense, marcado neste ano pela agressão entre julho e agosto contra a população civil de Gaza.
Como unir liberais, nacionalistas, comunistas e islamistas em um só partido? Se os políticos que representam os cidadãos árabes de Israel não se unirem, correm o risco de ficar fora do parlamento que deverá ser eleito em março de 2015.
Por Guila Flint*, no Opera Mundi
Há cerca de 50 leis que discriminam palestinos vivendo em Israel. Já na Palestina ocupada, um regime militar e de segregação efetiva viola os princípios mais básicos do direito internacional. A ordem militar 101 é um exemplo, conta o líder do comitê popular de Bil’in Abdallah Abu Rahma, que pode ser preso mais uma vez. Por outro lado, uma conferência em Genebra levou 126 países a condenarem novamente as violações nos territórios palestinos ocupados.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A Jordânia submeteu formalmente ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, nesta quarta-feira (17), proposta de resolução que prevê o fim da ocupação de Israel no território da Cisjordânia até o fim de 2017. Numa estratégia para evitar o confronto direto com os Estados Unidos, principal aliado de Israel, líderes palestinos enfatizaram o desejo de avançar nas negociações sobre o conteúdo do texto.
Mais de 120 países exortaram Israel a respeitar os princípios do direito humanitário internacional na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, segundo um comunicado do governo da Suíça dedicado aos resultados da recente conferência internacional sobre o assunto, decorrida em Genebra.
A estratégia da Organização para a Libertação da Palestina para contornar o impasse nas negociações com Israel é afirmar o Estado da Palestina como ator internacional, mas a responsabilização israelense por crimes de guerra também é prioridade. Em entrevista, o ex-chanceler Nabil Shaath explicou os avanços para a conferência entre Estados parte da Quarta Convenção de Genebra e a votação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU pelo fim da ocupação.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Líderes da Autoridade Palestina trabalham para garantir que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vote quarta-feira (17) uma proposta de resolução definindo a data final para a desocupação da Cisjordânia por Israel.
Se absurdamente a ONU permitiu que palestinos fossem arrancados da terra em que moravam havia mais de mil anos, em detrimento a uma ideia de que os judeus foram expulsos num passado distante pelos romanos, e que essa ideia permita que Israel continua imprimindo tamanha violência sobre as famílias palestinas, o que faríamos se fosse comprovado que os judeus nunca tivessem sido expulsos de lá?