Majed Abusalama é um jornalista premiado da Faixa de Gaza, que vive no maior campo de refugiados palestino, Jabalia. Diz ele que este é o portão da resistência, com 280 mil residentes: “Costumamos dizer que, enquanto Israel não conseguir invadir o campo, e suas tropas já tentaram, ainda não terá tomado Gaza.” Apesar do bloqueio imposto ao território há quase uma década e de todas as barreiras derivadas, Majed falou com o Vermelho através do Skype.
Por Moara Crivelente, do Portal Vermelho
O Conselho Revolucionário do Fatah, partido à frente da Autoridade Palestina (AP), endossou nesta segunda-feira (10) a rejeição do presidente Mahmoud Abbas à exigência de reconhecimento de Israel como “Estado judeu”. Um membro do Fatah disse a jornalistas que o presidente declarou, durante um discurso na sede da AP, em Ramallah, Cisjordânia, que não irá retroceder nos direitos dos palestinos e nem “trair a sua causa”, apesar das “grandes pressões” impostas contra o governo.
Os chanceleres dos países árabes expressaram seu apoio ao direito do Líbano a reagir contra a agressão israelense e para a libertação dos seus territórios ocupados pelo regime vizinho. Os ministros de Relações Exteriores de 21 Estados árabes e norte-africanos emitiram um comunicado conjunto nesta segunda-feira (10), após uma reunião na capital egípcia, Cairo.
O incremento da expansão israelense altera de maneira sensível a composição demográfica da Palestina ocupada, evidência um relatório do Ministério do Interior em Tel Aviv, divulgado nesta sexta-feira (7).
Nesta semana, Israel vinha acusando o Irã de enviar mísseis e outras armas para a Faixa de Gaza palestina, que mantém absolutamente bloqueada desde 2007. Já nesta sexta-feira (7), a República Islâmica iraniana rechaçou incisivamente as denúncias e a especulação midiática a respeito. As autoridades israelenses alegaram que capturaram um navio, na quarta-feira (4), com dúzias de foguetes de fabricação síria “capazes de acertar qualquer parte de Israel.”
Os 11 parlamentares de representações não sionistas e árabes podem pedir demissão do Parlamento israelense (Knesset) na segunda-feira (10), quando deve ser aprovada a reforma eleitoral que aumentaria o número de votos necessários para integrar a próxima legislatura. A reforma, segundo Muhammad Barakei, líder da Frente Democrática pela Paz e a Igualdade (Hadash), pretende impedir os legisladores árabes de serem representados no Parlamento.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Nesta quarta-feira (5), a Autoridade Palestina (AP) reagiu às declarações do presidente dos EUA, Barack Obama, por ocasião da visita do premiê israelense Benjamin Netanyahu. Obama disse que pressionará o presidente da AP, Mahmoud Abbas, para “tomar decisões difíceis”. Enquanto o chamado “processo de paz” completa 20 anos, a total falta de avanço diplomático define o panorama da ocupação israelense e da negligência dos EUA.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Nesta quarta-feira (5), tropas israelenses violaram o acordo de não agressão, no território sírio das Colinas de Golã, ocupado ilegalmente por Israel. As forças israelenses dispararam morteiros e abriram fogo com metralhadoras, segundo uma fonte militar, ferindo vários integrantes das Forças de Segurança Interna e civis. O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Al-Moallem, denunciou a agressão à comunidade internacional.
Novamente na contramão da diplomacia – ainda que se tenha um pé atrás bem firme com relação às intenções dos Estados Unidos –, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu voltou a criticar a falta de ação mais dura contra o Irã. Nesta terça-feira (4), na conferência anual do Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês), Netanyahu, cujo país detém um arsenal nuclear não verificado, defendeu a eliminação do programa nuclear iraniano.
Novamente na contramão da diplomacia – ainda que se tenha um pé atrás bem firme com relação às intenções dos Estados Unidos –, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu voltou a criticar a falta de ação mais dura contra o Irã. Nesta terça-feira (4), na conferência anual do Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês), Netanyahu, cujo país detém um arsenal nuclear não verificado, defendeu a eliminação do programa nuclear iraniano.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita os Estados Unidos desde a segunda-feira (3), quando conversou com o presidente Barack Obama e com o secretário de Estado John Kerry sobre as emperradas negociações com a Autoridade Palestina. Netanyahu também participou de uma conferência com membros do lobby pró-israelense nos EUA, nesta terça-feira (4), enquanto Obama e Kerry preparam uma proposta para a extensão das conversações.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) anunciou, nesta quinta-feira (27), que responderia à morte de um ativista do partido e movimento de resistência, causada pelas forças israelenses, de acordo com a agência palestina de notícias Ma’an. Motazz Washaha, um jovem de 24 anos de idade, foi morto no dia anterior, em Birzeit, na Cisjordânia palestina.