O presidente do Estado da Palestina, Mahmud Abas, voltou a denunciar os obstáculos que o regime de Israel interpõe no caminho dos diálogos de paz, advertindo que exercerá o direito do povo palestino de levar a questão a entidades internacionais.
O Canal 10 de rádio de Israel noticiou que tropas israelenses trocaram tiros com as forças sírias no fim de semana, próximo à passagem fronteiriça de Kuneitra, mas afirmou que os disparos foram uma resposta a ataques sírios contra as forças da ocupação das Colinas de Golã sírias, que Israel ilegalmente declarou anexadas na década de 1980. O apoio das tropas israelenses a grupos armados que lutam contra o governo sírio tem sido denunciado reiteradamente, principalmente nesta região.
Nesta segunda-feira (2), o representante do Irã na Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), Kazem Qaribabadi disse que “a negativa do regime israelense em assinar os tratados que proíbem a fabricação das armas de destruição em massa provocam a preocupação" dos países do Oriente Médio". Em negociações internacionais, o Irã deve definir nos próximos dias a suspensão do enriquecimento de urânio acima dos 5%, segundo informações desta terça (3) emitidas pela chancelaria persa.
O Plano Prawer do governo israelense recebeu grande atenção neste fim de semana, com protestos de solidariedade em mais de 20 cidades em todo o mundo, de acordo com o portal Middle East Monitor (MME). Cerca de 70.000 cidadãos árabes de Israel devem ser expulsos da região beduína no deserto de Negev, no sul do país. Para Suhad Bishara, ativista pelo direito da minoria árabe-israelense, trata-se de outra Nakba, outra “catástrofe” palestina.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
A cena que dá nome a “On the Side of the Road” [“À margem da Estrada”], um documentário que explora a postura israelense relativa à Nakba, ou catástrofe palestina, ocorre no meio do filme, em uma estrada de terra, às portas da colônia de Ariel, na Cisjordânia. Interrompida por uma família israelense curiosa que saiu para um passeio pastoril, a diretora Lia Tarachansky pára para responder sobre o que está filmando (“em que canal será transmitido?”).
Por Lisa Goldman*, na +972 Magazine
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon emitiu uma declaração, nesta quinta-feira (28), por ocasião da comemoração do Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, 29 de novembro. Ban falou da condução das negociações entre Israel e a Autoridade Palestina e instou os israelenses a cessarem as atividades de construção nas colônias em territórios palestinos, que considerou “entraves para a paz”.
Um relatório especial publicado nesta quinta-feira (28) pelo portal Middle East Monitor (MEM) ressalta as negociações do governo interino do Egito, apoiado pelo Exército, para comprar gás de Israel através do Chipre. Segundo o portal, o relatório levantou uma série de questões sobre as motivações das forças políticas e militares que impulsionaram a destituição do ex-presidente Mohammed Mursi, no início de julho, e sobre os bastidores das relações com Israel.
Países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) demandaram na Assembleia Geral da ONU a criação de um Estado palestino livre, independente e como membro pleno no concerto mundial das nações.
A falta de energia elétrica no território palestino faz com que 1,7 milhão de residentes da Faixa de Gaza enfrentem uma “situação quase catastrófica” em relação ao acesso a serviços básicos, segundo informou nesta terça-feira (26) a Organização das Nações Unidas (ONU).
François Hollande elegeu-se presidente cultivando ambiguidades. Bastaria, no entanto, ler as suas declarações prévias para constatar o apoio inconteste ao Estado de Israel. A mudança que havia anunciado aos eleitores não aconteceu. Foi pelo contrário a continuidade da política do seu predecessor. Vê-se assim que a França abandonou progressivamente a sua política de independência para se alinhar ao lado dos EUA e do último Estado colonial.
Por Thierry Meyssan, no Al-Watan (Síria)
O porta-voz de uma organização pacifista revelou nesta segunda-feira (25) que o governo de Israel autorizou a construção de 829 moradias na Cisjordânia, em desafio a advertências de meios palestinos contra a expansão nos territórios ocupados.
No contexto de um processo estancado e de um impasse relativamente duradouro, os palestinos continuam denunciando violações israelenses cotidianas. O último episódio, noticiado neste domingo (24), foi a retomada da expansão de colônias israelenses em terras palestinas. Em entrevista ao Portal Vermelho, os embaixadores Ibrahim Alzeben e Fawzi El-Mashni falaram de rumos possíveis e de políticas de ocupação que arriscam a diplomacia constantemente.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho