Enquanto Rússia e EUA debatem um acordo de entrega do arsenal químico sírio à gestão internacional, a vizinha Israel prepara-se. Autoridades israelenses estão avaliando a possibilidade de deparar-se com o pedido de supervisão dos seus próprios arsenais, de acordo com o jornal Haaretz, nesta quinta-feira (12). Israel não ratificou a convenção internacional sobre o tema, e foi acusada de usar fósforo branco e bombas de tungstênio em ofensivas recentes.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Juízes da Suprema Corte israelense indicaram, nesta terça-feira (10), que querem evitar invocar a controversa Lei de Propriedade Ausente em Jerusalém Leste (território palestino), usada frequentemente para transferir propriedades de donos palestinos para as mãos de israelenses judeus. A Lei, de 1950, desenvolve-se em diversas condicionantes que reproduzem a discriminação racial e a ocupação israelense.
Três anos após o fracasso da conferência de paz entre israelenses e palestinos, os EUA organizaram o reinício do processo de negociação. A incapacidade dos representantes internacionais do Quarteto (União Europeia, Rússia, EUA e ONU) para resolver a situação permitiu Washington desempenhar um papel fundamental nas novas negociações.
Por Tatiana Karássova*, na Gazeta Russa
A publicação virtual e independente Ceasefire (“Cessar-Fogo”) publicou uma entrevista com o linguista e famoso crítico da política externa norte-americana, Noam Chomsky, sobre a atual situação no Oriente Médio, especialmente com relação às negociações de paz entre Israel e Palestina, a Síria e o papel dos EUA na região.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Rabbo afirmou nesta segunda-feira (9) que as negociações com Israel não têm progressos, e que há pouca esperança de sucesso futuro. No domingo (8), no Reino Unido, o presidente Mahmoud Abbas encontrou-se com o secretário de Estado norte-americano John Kerry, que lhe pediu “esforços” nas negociações, embora o maior entrave seja posto por Israel, com a construção de colônias, para Rabbo.
Entre quinta-feira (5) até este sábado (7), a rede acadêmica “Interdisciplinary Net” realizou três conferências em Oxford, no Reino Unido. Na sessão intitulada “Comunicação e Conflito”, apresentei uma análise da mídia israelense na cobertura da Operação Chumbo Fundido, ofensiva que o Exército de Israel conduziu (com um papel fundamental da mídia etnocêntrica e dos argumentos da violência), durante 22 dias, contra a Faixa de Gaza.
Por Moara Crivelente, de Oxford para o Vermelho
O sionismo desempenha um papel central na infindável tragédia do Médio-Oriente. A luta pela paz exige o persistente desmascaramento dessa ideologia racista, assente sobre falsificações históricas, sociológicas, culturais e pseudo-religiosas, que busca legitimar uma acção de ocupação e usurpação territorial ao serviço da estratégia global do imperialismo.
Por Donald Sassoon, no Diário.Info*
Em meio ao agravamento da crise na Síria, israelenses e norte-americanos fizeram testes nesta terça-feira (3) com o lançamento de mísseis no Mar Mediterrâneo, segundo militares da Rússia. O objetivo do exercício militar foi testar o míssil Ankor, que é um sistema do tipo radar.
Tropas israelenses abriram fogo contra palestinos do campo de refugiados de Jenin (Cisjordânia), nesta segunda-feira (2), de acordo com fontes locais. No mesmo dia, soldados detiveram 14 palestinos em Belém, Jenin e Hebron, segundo a agência palestina de notícias Wafa. Na semana passada, uma incursão das forças israelenses no campo de refugiados de Calândia deixou três palestinos mortos, o que intensificou os protestos contra as negociações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP).
Em entrevista ao portal Opera Mundi, realizada poucos dias antes de completar 90 anos, o veterano pacifista israelense Uri Avnery esboça sua visão sobre os passos necessários para que haja finalmente uma reconciliação verdadeira e duradoura entre israelenses e palestinos. A entrevista foi publicada pelo portal neste domingo (1º/9).
Vários palestinos saíram às ruas de Ramallah (sede administrativa da Autoridade Palestina, na Cisjordânia), para protestar contra as negociações com Israel, mediadas pelos Estados Unidos e retomadas em 30 de julho. Ainda nesta semana, o Birô Político da Frente Popular para a Libertação da Palestina (que integra a Organização para a Libertação da Palestina) emitiu uma declaração em que condena a retomada das negociações.
Um número incomum de soldados israelenses moveu-se em direção aos territórios sírios ocupados, nas colinas de Golã, de acordo com fontes locais, em informações publicadas nesta quinta-feira (29), pelo portal Middle East Monitor (Memo). Entretanto, durante a intensificação do discurso agressor e intervencionista contra a Síria, o papel da Força das Nações Unidas para a Observação do Desengajamento, no Golã desde 1974, ainda não foi avaliado.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho