A China fez um chamado nesta quarta-feira (19) a que se busque uma solução gradual e pragmática a fim de alcançar resultados tangíveis no complexo processo de paz entre Israel e a Palestina, durante uma reunião internacional promovida pelas Nações Unidas em Pequim.
O ministro da Economia Naftali Bennett disse, nesta segunda-feira (17), que Israel precisa parar de tentar resolver o problema e “viver com ele”, em referência à Palestina e o conflito que já dura mais de 60 anos, a partir da oficialização da ocupação israelense. Enquanto isso, o chefe palestino das negociações, Said Erekat, disse que Israel declarou oficialmente a morte à solução de dois Estados, embora os EUA continuem afirmando tentar desenvolver a situação para a retomada das negociações.
O vice-presidente Michel Temer inicia nesta terça-feira (17) a visita de uma semana a Israel e à Palestina. O conflito israelense-palestino domina as preocupações envolvendo o Oriente Médio e a busca pela paz na região, para o Brasil. Temer tem reuniões com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o presidente de Israel, Shimon Peres, além do presidente do Parlamento Israelense, Yuli-Yoel Edelstein, e parlamentares palestinos.
Em Israel, enquanto a ocupação é debatida pelo governo (e assim, mantida, como disse o jornalista israelense independente Noam Sheizaf), ex-soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) dão continuidade aos testemunhos sobre a conduta do exército, através da ONG “Quebrando o Silêncio”. Além disso, mulheres soldados também abordam a questão de gênero nas forças armadas. De acordo com Sheizaf, sobre a ocupação, um terço do governo é pró-colonização.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Nesta quinta-feira (13), jornais palestinos focaram no anúncio de expansão da construção de colônias israelenses na Cisjordânia, território palestino. Serão 674 novas unidades habitacionais, de acordo com a agência de notícias palestina Wafa. O congelamento das construções tem sido pedido reiteradamente pela Autoridade Palestina para a retomada das negociações com Israel e analisada como a única forma de manter alguma viabilidade para a solução de dois Estados ao conflito.
De acordo com relatório mensal do Centro de Estudos dos Prisioneiros Palestinos sobre as prisões israelenses e condições de detenção do sistema carcerário do regime de ocupação, durante o mês de maio foram realizadas mais de 280 ordens de invasão nas cidades, aldeias, bairros e campos de refugiados na Cisjordânia, em Jerusalém e na Faixa de Gaza.
A jornalista Amira Hass, do diário israelense Haaretz, publicou nesta quinta-feira (13) uma matéria sobre as perspectivas conflitantes de israelenses e palestinos sobre o posto de controle militar Tarqumyia. A diferença ressalta, em última análise, a dificuldade de compreensão da questão palestina por parte dos sionistas (ideologia usada para justificar o colonialismo judeu) e o impacto que a opressão e a humilhação têm na situação.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu iniciou nesta quarta-feira (12) uma visita à Polônia, com a “advertência” sobre um “potencial holocausto” perpetrado pelo Irã. Mas a sua mensagem irresponsável e sensacionalista foi ofuscada por outro fiasco, a negação a uma declaração conciliadora sobre o direito dos palestinos a um Estado. “Essa não é a posição oficial do governo israelense”, retificou. Netanyahu visita nesta quinta (13) uma exposição sobre o Holocausto em Auschwitz.
Após o agravamento da situação na Turquia,o chefe do serviço de espionagem do regime israelense, o Mossad, e o chefe dos serviços de espionagem turcos (MIT, em sua sigla em turco), não mantiveram os braços cruzados e fizeram uma reunião em segredo na capital da Turquia, Ancara.
O novo governo palestino, chefiado pelo primeiro-ministro Rami Hamdallah, prestou juramento na quinta-feira (6), e realiza a sua primeira reunião em Ramallah, centro administrativo na Cisjordânia, território palestino, nesta terça (11). O novo governo, convocado pelo presidente Mahmoud Abbas, substitui apenas parcialmente ao anterior, chefiado por Salam Fayyad, que pediu demissão do cargo de premiê recentemente.
Cuba condenou as agressões contínuas do regime israelense contra o povo palestino nesta segunda-feira (10), no Conselho de Direitos Humanos da ONU, e a construção ilegal nos territórios ocupados. “Os atos de violência e provocações contra a população civil palestina por parte dos colonos têm sido incrementados, sem que a potência ocupante impeça os meses, nem tome as medidas legais pertinentes para que os autores respondam por seus crimes”, manifestou a representante cubana, Vilma Thomas.
O 'Shin Bet' intimou a cantora palestina Rim Banna a comparecer à delegacia de polícia em Qishleh, "para investigações".