A situação atual na Palestina é insuportável; o tempo para a solução de dois estados está esgotando-se, afirmou nesta segunda-feira (27) o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
O desastre da ocupação palestina (1948) não se transformou em desastre e miséria somente para a Palestina, mas atingiu também todos os árabes, assinalou neste sábado Seyed Hasan Nasralá, secretário geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano, Hezbolá.
No novo documentário “The Lab” (“O Laboratório”), Yotam Feldman explora a interação entre a indústria bélica de Israel e a política, a economia e as tomadas de decisão militar. As armas, a tecnologia militar e o conhecimento valorizam-se porque têm sido testados no campo, nas guerras e combates contra os palestinos e os países vizinhos. A revista +972 fez uma entrevista com Feldman, nesta semana, sobre o filme e sobre a economia de guerra de Israel.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Thaer Halahleh, de Hebron, é um detento de 34 anos e fez parte da campanha de greve de fome, tática de comoção política que tem surtido algum resultado, mas, também, trazido muitos problemas de saúde aos prisioneiros palestinos. Entretanto, não é somente devido às greves de fome que os detentos tiveram a saúde debilitada. Para Halahleh, além de lidar com a greve de fome, a situação tornou-se ainda pior, pois chegou a contrair hepatite C.
Em decisão inédita, presidente da Suprema Corte de Israel convoca o governo para explicar a medida legal que permite a expropriação de terras palestinas. De acordo com informações da Agência Efe, a legislação foi submetida a debate em uma audiência realizada na última segunda-feira (20), após o governo de Israel reivindicar à Suprema Corte a anulação de uma decisão de uma corte distrital que resolveu revogar a lei de expropriação de terras.
A Campanha de Solidariedade à Palestina debate nesta quinta-feira (23) a Comissão de Investigação do Conselho de Direitos Humanos da ONU na Faixa de Gaza, de 2009, após a operação israelense Chumbo Fundido. Em 22 dias, ataques aéreos e incursões terrestres das forças de Israel deixaram cerca de 1.400 palestinos mortos. O relatório final incluiu menções a crimes de guerra e possíveis crimes contra a humanidade, mas ainda não gerou consequências penais.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
No Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Knesset, o parlamento israelense, nesta terça-feira (21), uma discussão sobre o “processo de paz” com os palestinos demonstrou a profundidade das divisões sobre o assunto no governo e na própria coalizão governante. Enquanto a ministra da Justiça Tzipi Livni, encarregada do processo, disse que o objetivo do governo é reiniciar as negociações, outros membros afirmaram que uma solução de dois Estados nunca foi uma posição oficial do governo.
O exército de Israel anunciou nesta terça-feira (21) que as suas tropas alocadas nas Colinas de Golã sírias, invadidas e ocupadas pelo regime israelense desde 1967, realizaram “ataques precisos” contra alvos em território da Síria, supostamente depois de ter sido atacado, durante a noite passada.
A pedido dos Estados Unidos, a União Europeia resolveu adiar a decisão de rotular produtos advindos dos territórios palestinos ocupados por colônias judias, na Cisjordânia. A notícia foi veiculada neste domingo (19) pelo jornal israelense Haaretz, que citou diplomatas e oficiais europeus em Jerusalém.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu destacou a possibilidade de a força aérea israelense levar a cabo mais agressões contra o território sírio, durante uma reunião semanal do seu gabinete, neste domingo (19). No começo de maio, a força aérea fez dois ataques à Síria, na região de Damasco, a capital, o que provocou a condenação de vários atores internacionais preocupados com a situação, mas não a da ONU.
A última campanha eleitoral para o Knesset, o parlamento de Israel, realizada em janeiro, teve uma característica curiosa. O tema sobre qual todos falam e comentam há 65 anos quase não esteve em pauta. Nenhum dos principais partidos quis saber o que fazer e por onde seguir nas negociações de paz com os palestinos.
Por Breno Altman, para o Opera Mundi
O líder do escritório político do Hamas Khaled Meshaal disse que o partido estará aberto, em princípio, às negociações com Israel, “embora os fatos no terreno tornem tais conversações inúteis”. Meshaal deu uma entrevista à revista estadunidense Foreign Policy, publicada nesta quinta-feira (16), no contexto de uma reaproximação entre o Hamas (que governa a Faixa de Gaza) e o Fatah (que governa a Cisjordânia, pela Organização para a Libertação da Palestina), mediada pelo Egito.