O premiê japonês, Shinzo Abe, revelou nesta terça-feira (15) seu interesse em participar de uma reunião com a China durante a celebração do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico no próximo novembro em Pequim.
A empresa japonesa Mitsubishi Heavy Industries exportará sensores que os Estados Unidos utilizam nos mísseis Patriot e, por sua vez, a Casa Blanca cogita revendê-los ao Catar, denunciou o site do jornal Tokiota Nikkei nesta segunda-feira (7).
Neste domingo (6), a cidade de Osaka, no Japão, foi palco de mais manifestações contra a revisão constitucional aprovada de forma antidemocrática pelo governo japonês, com o objetivo de reformular as Forças Armadas, permitindo também o envio de tropas japonesas ao exterior. Os manifestantes também pediram a eliminação da Lei para a Proteção de Segredos Específicos, aprovada no final do ano passado pelo governo do país.
O Japão venderá aos Estados Unidos vários captadores para um sistema de mísseis depois de ter flexibilizado as regras que, desde 1967, proibiam vender material militar, indicou neste domingo (6) a imprensa japonesa.
De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (3) pela Agência de Notícias da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), realizou-se na terça-feira (1º/7) uma reunião entre os funcionários da RPDC e do Japão, em Pequim. Os dois lados informaram sobre o andamento da execução do Acordo de Estocolmo, alcançado em maio deste ano.
No momento em que se recordam os 77 anos passados desde do Incidente de Ponte de Lu-Gou, ocorrido em 7 de julho de 1937, o Arquivo Central da China colocou no seu site oficial as confissões de pelo menos 45 criminosos de guerra do Japão, durante a invasão ao território chinês.
Vários veículos de comunicação japoneses publicaram editoriais, nesta quarta-feira (2), criticando a revisão constitucional aprovada no dia anterior pelo gabinete do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, para que seja cancelada a proibição da “autodefesa coletiva”. Após a aprovação, diferentes setores da sociedade japonesa expressaram forte protesto e oposição, de acordo com a mídia japonesa, a uma reformulação da política securitária influenciada pelos Estados Unidos.
O governo japonês convocou nesta terça-feira (1º/7) uma reunião de gabinete e aprovou oficialmente uma resolução para cancelar a proibição do direito à autodefesa coletiva e rever a atual interpretação constitucional relacionada ao conteúdo. Esta decisão significa que haverá grandes mudanças na política de segurança orientada para a defesa, adotada pelas autoridades japonesas após a Segunda Guerra Mundial. O Japão já tem firmado alianças com os EUA neste sentido.
A defesa da paz e da estabilidade do Mar do Sul da China (ou Mar Oriental) é de interesse comum no mundo, afirmou nesta quinta-feira (26) o porta-voz do Ministério chinês da Defesa Nacional, Yang Yujun. No mesmo dia, as marinhas das Filipinas e EUA começaram uma manobra militar conjunta que durará até 1º de julho, na região, no seguimento da maior presença belicosa para a "contenção" da China.
A Força Aérea dos Estados Unidos enviou dois dos seus aviões não-tripulados (drones) mais avançados, Global Hawk, para a sua base no norte do Japão. O propósito dos drones é guardado como segredo, mas suas características os tornam capazes de espionar a China e a República Democrática Popular da Coreia (RPDC), segundo um relatório divulgado ainda em maio.
O primeiro ministro japonês Shinzo Abe abriu as portas à reativação do militarismo nipônico anunciando uma reinterpretação do pacifismo imposto pela Constituição com base numa suposta “necessidade de autodefesa coletiva”. A iniciativa segue-se à visita de Barack Obama ao Japão no âmbito da estratégia militar norte-americana de “pivô para Ásia”.
Alexandre Park, de Tóquio para Jornalistas sem Fronteiras
Segundo informação divulgada pelo Ministério do Comércio da China, o Acordo de Investimento entre China, Japão e Coreia do Sul entrará em vigor no sábado (17). Sendo o primeiro documento legal para promover e proteger o investimento nos três países, o acordo pretende "criar um ambiente de investimento ainda mais estável e transparente," oferecendo também uma base sólida para os três países discutirem a criação de uma zona franca.