A CPI da Privataria Tucana se transformou, no Congresso, em moeda de troca entre parlamentares da base de apoio ao governo e oposicionistas. A constatação é do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), autor do pedido para a instalação das investigações sobre desvios bilionários ocorridos durante o processo de privatização das principais empresas públicas brasileiras, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Após alcançar aprovação de apenas 20% em dezembro e 22% em janeiro, a aprovação da gestão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sobe quatro pontos percentuais em fevereiro.
Há dez anos a mídia apresentava José Serra, candidato à Presidência da República pelo PSDB, como cidadão “preparado”. À época, meus dedutivos botões esclareceram que, segundo editorialistas, colunistas, articulistas, todos os demais candidatos eram “despreparados”, a começar, obviamente, por Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-operário metido a sebo. Dez anos depois, o cenário do quartel de Abrantes não mudou.
Publicado na Carta Capital
Em entrevista ao Jornal da Noite da Bandeirantes, o pré-candidato a prefeito de São Paulo, José Serra, cometeu um ato falho imperdoável ao se referir ao Brasil que diz sonhar presidir. Quando falava da crise econômica europeia, soltou essa: "O Brasil se chama Estados Unidos do Brasil. Os Estados Unidos se chamam Estados Unidos da América".
Por Kerison Lopes
Um vídeo postado na rede mostra o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB/SP), afirmando categoricamente que não se interessava mais em concorrer à prefeitura de São Paulo. As imagens foram gravadas em 25 de fevereiro de 2011, quando o tucano concedeu entrevista para a Rádio Jovem Pan. "Já fui uma vez e não serei. Para não deixar dúvida, não serei", declarou.
A entrada de José Serra na disputa pela prefeitura de São Paulo traz mudanças significativas no cenário pré-eleitoral. O ex-governador é bastante conhecido do eleitorado e, por isso, é de longe o tucano com melhor posição de saída nas pesquisas – 21% quando testado no Datafolha.
A adesão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) à candidatura de José Serra (PSDB) é apenas o começo do jogo. O tucano tem que enfrentar uma alta rejeição, inventar um discurso que não seja o udenista e convencer o eleitor que não vai vencer e dar seu mandato para o vice.
Por Maria Inês Nassif
Confirmada nesta segunda-feira (27) pelo Twitter do próprio José Serra, a pré-candidatura do ex-governador para a Prefeitura da capital paulista deve ser anunciada ainda hoje pela direção municipal do PSDB. Serra vai disputar as prévias do partido, que podem ser adiadas para contemplar seu desejo de realizar mais articulações em torno do seu nome.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, em entrevista publicada nesta terça-feira (20) pelo jornal Folha de S. Paulo, deu declarações esclarecedoras sobre o seu perfil político e a aliança que pretende construir para assegurar o continuísmo na prefeitura da maior cidade do país.
Será ironia? O jornalista Ilimar Franco publicou na sua coluna no jornal O Globo: “Diante da rejeição do ex-governador José Serra nas eleições para a prefeitura de S.Paulo, conforme o Datafolha, alguns de seus aliados avaliam que ele deveria considerar concorrer a vereador na capital paulista. Citam como exemplo decisão do ex-prefeito do Rio Cesar Maia. E os casos do ex-senador Arthur Virgílio e do ex-deputado Fernando Gabeira, que estão avaliando recomeçarem como vereadores em Manaus e no Rio”.
O que estará acontecendo com o velho “espírito cordial brasileiro”? Onde andará nossa proverbial capacidade de encontrar o entendimento, mesmo em meio às diferenças de opinião?
Por Marcos Coimbra, Correio Braziliense
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé convida para o debate "A privataria tucana e o silêncio da mídia" e coquetel de lançamento do livro "A privataria tucana". O evento acontece na quarta (21), no Sindicato dos Bancários, em São Paulo.