Muitos analistas começam a colocar em debate a hipótese de que estaríamos vivendo, a partir das últimas semanas, uma espécie de ponto de inflexão no tratamento que a sociedade e o governo brasileiros vêm oferecendo para a questão da taxa de juros há décadas.
Por Paulo Kliass, na Carta Maior
A presidente Dilma Rousseff tem feito um esforço enorme para criar condições para o crescimento sustentável da economia brasileira, com ações simultâneas em várias frentes: investimento em infraestrutura; combate ao desequilíbrio cambial, com contenção da valorização do dólar; medidas tributárias para evitar a desindustrialização do país; defesa comercial e de redução do custo para exportadores, e guerra aos juros altos, um dos maiores do mundo.
Por Antônio de Queiroz*
O relatório semanal da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) contrapôs-se, segunda feira (7) à pressão do governo federal pela redução das taxas de juros.
Centenas de trabalhadores protestaram na manhã desta quarta-feira (9), contra os juros abusivos dos cartões de crédito. O ato foi em frente a uma operadora de crédito internacional, na Avenida Faria Lima, zona oeste de São Paulo (SP). Segundo a União Geral dos Trabalhadores (UGT), que mobilizou os manifestantes, o juros chega a comprometer 50% do orçamento familiar. Haverá novo protesto durante a tarde, no Viaduto do Chá.
Originalmente o capital financeiro era um apoio do capital produtivo. Os agricultores tomavam dinheiro emprestado para a colheita, depois devolviam uma parte dos seus ganhos para os emprestadores.
Por Emir Sader, em seu blog
O juro médio cobrado de pessoas físicas e jurídicas por instituições financeiras caiu no mês de abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
A preocupação com o equilíbrio fiscal vem de longa data na implementação dos instrumentos de política econômica. Os modelos pressupunham a recomendação de que as despesas públicas não superassem o montante das receitas.
Por Paulo Kliass*
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mudaram a projeção de que não haveria mais cortes na taxa básica de juros, a Selic, este ano. Agora, os analistas esperam uma queda de 0,5 ponto percentual na taxa, de 9% para 8,5% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC marcada para os dias 29 e 30 deste mês. Para o final de 2013, foi mantida a projeção de que a Selic ficará em 10% ao ano.
A presidente teve a coragem de enfrentar a bancada da Febraban e os famosos analistas econômicos dos grandes jornais, tão interessados em defender as corporações financeiras, e tão pouco empenhados em defender o desenvolvimento econômico do país.
Por Mauro Santayana, na Carta Maior
Em nota, a equipe econômica do governo Dilma sinalizou nesta sexta-feira (4) que com as mudanças feitas na remuneração da caderneta de poupança, é possível que a taxa básica de juros (Selic) fique abaixo de 8% até o fim do ano.
"As mudanças na Caderneta de Poupança, anunciadas na noite desta quinta-feira (3), pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, representam mais uma medida corajosa da presidente Dilma, pela redução dos juros e em favor da produção e do emprego". A avaliação é do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), membro da Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados.