O assassinato do líder líbio Muamar Kadafi na última quinta-feira (20), em Sirte, teve grande repercussão internacional. Em entrevista à TV Vermelho o secretário nacional de Comunicação do PCdoB e editor do Vermelho, José Reinaldo Carvalho, analisa o real significado da morte.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse nesta quinta-feira que a morte de Muamar Kadafi, na Líbia, é um "assassinato" e que constitui mais um "desrespeito à vida". Para ele, Kadafi será lembrado como um "mártir".
O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), que fez parte de uma missão oficial brasileira que viajou à Líbia, em agosto deste ano, a convite do governo de Muamar Kadafi, diz que o líbio "já era um mártir vivo", ao falar sobre a captura e morte do ex-líder nesta quinta-feira. Segundo ele, os conflitos na Líbia não devem cessar, porque as diferentes frentes rebeldes passarão a lutar pelo controle do país.
O cônsul-geral da Líbia no Brasil, Mohammed Ninfat, disse besta quinta-feira (20) à Agência Brasil que obteve informações confirmando a morte do presidente líbio, Muamar Kadafi. Mas ele disse que está com dificuldades de falar com integrantes do autoproclamado Conselho Nacional de Transição (CNT).
Após o anúncio pela mídia corporativa de que o líder líbio Muamar Kadafi teria sido assassinado pelas forças leais à Otan, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse em Luanda, antes de embarcar para o brasil que a expectativa é que a agressão se encerre.
Integrantes do autoproclamado Conselho Nacional de Transição (CNT) na Líbia anunciaram, nesta quinta (20), a tomada de Sirte, cidade natal do presidente Muamar Kadafi, onde persistiam tiroteios esporádicos e grande confusão. O grupo declarou também que o líder líbio teria sido capturado e morto. Os Estados Unidos e a Otan ainda não confirmam a informação.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, chegou nesta terça-feira (18) à Líbia para uma visita que durou poucas horas, tempo suficiente para reunir-se com os líderes das forças fiéis à Otan que desalojaram o líder líbio Muamar Kadafi de Trípoli.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, desembarcou nesta terça (18) na Líbia para uma visita que deve durar algumas horas. É a primeira vez que Hillary vai ao país desde o início do levante contra o governo de Muamar Kadafi, em fevereiro deste ano. O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi um dos primeiros a defender a agressão à Líbia.
Forças da resistência líbia comandadas pelo líder Muamar Kadafi trocaram fogo nesta sexta-feira (14) com membros da oposição armada no bairro Abu Salim, em Tripoli, capital líbia, ao mesmo tempo em que continua o cerco à cidade de Sirte.
Efetivos e simpatizantes dos golpistas líbios festejaram nesta quinta (13) a captura de um filho de Muamar Kadafi em Sirte, enquanto prosseguiram a ofensiva na cidade mediterrânea, ignorando denúncias de abusos sistemáticos contra prisioneiros.
Os chefes de operação dos bandos terroristas fiéis à Otan na Líbia continuam sendo dizimados de forma seletiva. Em Sirte foi eliminado nesta semana o importante chefe da Al Qaida Ziad Ben Farj Albash, conhecido tambám como o "Leão de Deus, o Líbio" e também um dos cabecilhas dos agressores Bachir Toufik.
Monsenhor Vincenzo Pelvi, arcebispo ordinário militar e diretor da revista do Ordinariato [italiano] Bonus Miles Christi [O Bom Soldado de Cristo), experimenta "amargura e mal-estar" face "àqueles que invocam a dissolução das forças armadas e a objeção contra as despesas militares".
Por Manlio Dinucci, no Le Grand Soir