Aviões da Otan bombardearam esta quinta-feira (12) a cidade de Trípoli, capital da Líbia, pouco depois que o líder do país , Muamar Kadafi, reapareceu na televisão na companhia de chefes tribais.
Seus fabricantes os julgam inteligentes. Os aviões sem piloto são as novas estrelas da guerra do Pentágono. Aviões sem piloto – os chamados "drones" – sobrevoam o Afeganistão, Iraque, Paquistão, a Líbia e até a fronteira mexicana. São considerados símbolos de tecnologia e poder para o império.
Por Randy Alonso Falcón *
Os aviões da Otan realizaram, nesta terça-feira (10), pelo menos oito bombardeios contra várias zonas de Trípoli, capital da Líbia. Enquanto isso, representantes de 25 conselhos tribais líbios receberam apoio político e financeiro de países árabes do Golfo Pérsico.
Sessenta e um imigrantes africanos morreram no Mar Mediterrâneo a bordo de uma embarcação que seguia para a Itália. A edição on-line desta segunda-feira (9) do jornal britânico The Guardian acusa militares europeus e unidades da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de terem ignorado pedidos de ajuda da embarcação.
A Líbia desqualificou informações jornalísticas sobre um suposto complô de chefes tribais e qualificou como “pirataria” financiar a rebelião armada com fundos congelados para o governo, enquanto o país segue submetido aos bombardeios da Otan.
O Grupo Internacional de Contato para a Líbia, instituição criada pelo imperialismo para gerenciar aspectos não militares da agressão ao país africano, gerenciará o dinheiro líbio confiscado no Ocidente como ajuda para os amotinados. A revelação foi feita nesta quinta-feira (5) em Roma, onde o grupo se reuniu.
Grandes explosões geradas por bombardeios aéreos da Otan sacudiram a capital da Líbia nesta quarta-feira (4), em meio a decisão do governo de estender o prazo para dar anistia aos rebeldes e acusados de crimes de guerra.
Grupos opositores ao governo de Muamar Kadafi atacaram nesta terça-feira (3) posições governamentais no oriente e ocidente da Líbia, apoiados pelos bombardeios da Otan, enquanto seguidores do líder prometem vingar o assassinato do filho de Kadafi.
O exército líbio aumentou nesta segunda-feira (2) a contraofensiva na cidade de Misrata, local por onde chegam armas e ajuda aos amotinados, enquanto o pessoal da ONU deixou o país, viajando para a vizinha Tunísia, amedrontado pelo saque de embaixadas em Tripoli.
Cuba condenou energicamente nesta segunda-feira (2) a morte do filho e dos três netos do presidente líbio Muamar Kadafi em um dos bombardeios da Otan e pediu o cessar imediato da agressão armada. A ilha anunciou também que considera urgente a busca de uma solução para a situação do país do norte da África.
O ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou neste domingo (1º) o uso desproporcional da força na Líbia e afirmou duvidar que a Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) não tenha como alvo o coronel Muamar Kadafi, depois que o governo de Trípoli anunciou a morte do filho mais novo do líder líbio em um bombardeio.
A operação militar contra a Líbia, com justa razão, preocupa os simples cidadãos, principalmente nos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), embora não os encontre na oposição, de acordo com pesquisas realizadas.
Por Petros Panayotídis