A Bienal Internacional do Livro de São Paulo optou pelo congelamento do valor dos ingressos para estimular a presença do público na 21ª edição, que ocorre de 12 a 22 de agosto de 2010 na capital paulista. Este ano, serão cobrados R$ 10 pela entrada, o mesmo valor praticado desde 2006, quando foi realizada a 19ª edição.
A roda dos orixás está formada. Uma a uma, as divindades narram a história dos povos africanos transplantados para o Brasil, e seu papel na formação do povo e da identidade nacional. Esse é o fio condutor do álbum AfroHQ: história e cultura afro-brasileira e africana em quadrinhos (Edição do autor, 90 págs., R$ 20), sétimo de uma série de livros em quadrinhos criada pelo sociólogo Amaro Braga e pelas arte-educadoras Danielle Jaimes e Roberta Cirne.
A Lei de Direitos Autorais, que esteve sob consulta pública até o último dia 28, é debatida no programa Brasilianas, apresentado por Luis Nassif. As leis que temos hoje remontam os anos 90 e não permitem a cópia nem para presevação. Veja a íntegra do programa:
O vocabulário original do sertão mineiro imortalizado pelo escritor João Guimarães Rosa em “Grande Sertão: Veredas” continua vivo em São Romão, pequeno município do norte mineiro, na beira do Rio São Francisco. Mas a modernidade também já bate à porta numa cidade em que os adolescentes usam bermudas com motivos de skate e só falam de internet e telefonia celular.
A algum tempo atrás foi lançado o livro “How To Rap: The Art and Science of the Hip Hop MC” (Como fazer rap: A arte e ciência do MC de Hip Hop), livro que aborda mais de 104 MC's e desvenda técnicas de composição, explica como funciona a levada (flow), entre outras coisas.
Chuck D, Public Enemy, foi um dos entrevistados e logo abaixo temos a entrevista na íntegra feita pelo autor do livro, Paul Edwards, onde ele fala sobre composição, levada, performance ao vivo e divide um pouco da sua experiência.
O corredor central do cemitério do Alto de São João, em Lisboa, foi pequeno para acolher as milhares de pessoas que quiseram assistir à cerimônia fúnebre do escritor José Saramago.
José Saramago gerou controvérsias ainda após sua morte. Brigado com Portugal, foi velado em Lisboa, onde chegou coberto com a bandeira do país. Homem público, teve o início da cerimônia fechado e foi disputado entre leitores e figuras públicas. Foi após a reclamação de uma partidária do PCP – passados 30 minutos das 15h, o horário prometido – que as portas foram abertas ao público.
Por Simone Cunha, para o Opera Mundi, de Lisboa
“As palavras não dizem tudo quanto é preciso” – escreveu Saramago. No entanto, é a partir elas, quando artisticamente trabalhadas, que temos a literatura.
Por Beatriz Helena*
Em visita à mostra "José Saramago: a Consistência dos Sonhos", há dois anos, o Nobel da língua portuguesa revia o seu percurso e recordava o poema de Ricardo Reis. "Eu vivo guiado por estes versos: ‘para sê grande, sê inteiro, põe tudo o que és no mínimo que fazes'".
Por Isadora Ataíde
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, divulgou nota de pesar, nesta sexta-feira (17/6), pelo falecimento do escritor português José Saramago, 87 anos. Saramago faleceu em sua casa, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
"Nossa única defesa contra a morte é o amor", disse certa vez o escritor português José Saramago. Deixando um vazio na literatura, ele morreu nesta sexta-feira (18) em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), aos 87 anos. Em 1998, Saramago – que era filiado ao Partido Comunista Português – ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa.