Militantes da União da Juventude Socialista e outras organizações do movimento social (UJS), foram à casa do Lula neste domingo (13) prestar apoio ao ex-presidente, que vem sofrendo uma campanha de difamação midiática e perseguição jurídica, com o intuito de inviabilizar a sua candidatura em 2018 e encerrar o projeto político do campo progressista. A entidade também denuncia as manobras da direita em provocar um processo de golpe que já está em curso no país.
Vazou – o que não vaza – o texto do depoimento de Lula durante a operação-sequestro de Congonhas. A leitura é de chorar. Simples meganhagem, especulação, arapucas.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
Contrários ao linchamento midiático e as manobras jurídicas que tentam incriminar o ex-presidente Lula, várias comunidades do Rio de Janeiro estão colocando faixas que declaram apoio ao ex-presidente. Lula foi responsável por programas que promoveram o acesso à renda, moradia, combate à pobreza e a inserção social.
Os promotores do Ministério Público de São Paulo, notórios pela inépcia para investigar os elos políticos dos bilionários escândalos nas mais de duas décadas de governos do PSDB no estado, ganharam visibilidade internacional com a denúncia e o pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O advogado do ex-presdeinte Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins, divulgou nota neste domingo (13) na qual crtitica a cobertura que a Rede Globo fez da denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo contra seu cliente. Para a defesa de Lula, a emissora não foi isenta e "usou de recursos televisivos para conferir credibilidade a uma denúncia frágil".
Centenas de pessoas ocuparam a frente do prédio onde mora o ex-presidente Lula, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, neste domingo (13).
O Instituto Lula emitiu uma nota na noite deste sábado (12) contestando a Rede Globo, que negou a Lula o direito de resposta contra uma reportagem do Jornal Nacional, veiculada na quinta-feira (10), sobre o pedido de prisão do ex-presidente feito por três promotores.
Ex-chefes de Estado e de governo de diversos países da Europa e América Latina publicaram uma declaração de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dentre os 14 primeiros signatários estão José "Pepe" Mujica, ex-presidente do Uruguai, Cristina Kírchner, ex-presidenta da Argentina e Felipe González, ex-presidente de governo da Espanha.
O momento político no país é de apreensão. Mesmo assim, Bemvindo Sequeira, Laerte Coutinho e Gregório Duvivier demonstraram, nesta quinta-feira (10), em São Paulo, que é possível enfrentar o fascismo e resistir à onda conservadora que assola o país sem perder o bom humor. Em debate promovido pelo Barão de Itararé e pela Revista Fórum, os três deram suas impressões sobre como o humor sobrevive – e pode superar – tempos de cólera.
“É uma clara arbitrariedade”. Assim a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, definiu o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com ela, “sem critério”, a solicitação do Ministério Público de São Paulo expõe a “partidarização” da instituição. Para a líder estudantil, os movimentos sociais devem se mobilizar para defender a democracia. “O que está em risco é o pacto de 1988”, alertou.
Mesmo com um forte temporal caiu na capital paulista na manhã desta sexta-feira (11), manifestantes foram à praça da Sé para denunciar o golpe de Estado promovido pela direita. O ato, convocado pela Frente Brasil Popular, tinha como intuito denunciar as manobras jurídicas e políticas para provocar a ingorvenabilidade no país e prender, mesmo que sem provas, o ex-presidente Lula. Várias entidades do movimento social participaram da manifestação.
A União das Nações Sul Americanas (Unasul) fez um chamado nesta quinta-feira (10) para que se respeite o direito de defesa do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A mensagem foi emitida assim que saiu a notícia de que o Ministério Público de São Paulo havia pedido a prisão preventiva de Lula.
