O jornalista Hélio Doyle expõe argumentos técnicos sobre a vinda de profissionais de saúde; diz que eles já atuaram em regiões remotas do País, sem que houvesse qualquer gritaria; como Cuba é um país socialista, a contratação é feita diretamente junto ao Estado, que tem a preocupação de preservar baixos índices de desigualdade; dos 78 mil doutores cubanos, que têm uma das melhores relações médico/paciente do mundo, 30 mil atuam no exterior o índice de deserção é baixíssimo
Militantes de movimentos sociais, gestores e usuários da rede pública de saúde, estudantes, deputados, vereadores de várias cidades e sindicatos de bancários, professores, engenheiros, metalúrgicos, enfermeiros e psicólogos se reuniram nesta sexta-feira (23), em São Paulo, em ato de apoio ao Programa Mais Médicos.
Até o próximo domingo (25), 644 médicos, incluindo 400 cubanos, com diploma estrangeiro chegam ao Brasil para trabalhar pelo Programa Mais Médicos em regiões pobres do país. Nesta sexta-feira (23), começaram a chegar os médicos inscritos individualmente em oito capitais.
O primeiro médico estrangeiro que trabalhará na Bahia pelo programa federal Mais Médicos, o português Raul dos Reis Ramalho, chegou na tarde desta sexta-feira (23/8), em Salvador, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). O profissional foi recebido pelo titular da pasta na Bahia, Jorge Solla.
Eu aprendi com Enrique Dussel que talvez o único imperativo ético universal seja a vida. Mas, não uma vida qualquer. A vida daquele que é vítima do sistema que o oprime e o envilece. É esse ser que temos de defender com unhas e dentes, para o que vier. Todos os dias, nos deparamos com ele, na televisão, na rua de casa, no mercado, ao virar a esquina. O caído, o desgraçado, o fugitivo, o assustado.
Por Elaine Tavares