“Alguns colegas e o Sindicato dos Médicos do Ceará encetaram a campanha “Médicos por Amor” para levar profissionais sem custo para o interior por 30 dias. Reconheço a iniciativa, mas devo salientar aspectos do sistema público de saúde. (…) A proposta é simpática e o ato de amor aos conterrâneos também, mas, para não transparecer uma ação meramente política, deve se cercar de aspectos legais”.
Por Arruda Bastos*
Cerca de 20 mil colaboradores cubanos, que nesses cinco anos chegaram ao Brasil, o fizeram porque os profissionais daquele país nem de outros cadastrados para preencher vagas para o atendimento sanitário não iam para os lugares mais necessitados. Este foi o caso em 2013 e a história parece se repetir agora, dizem vários entrevistados.
O deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) agradeceu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa da última terça-feira (27), os serviços de mais de oito mil médicos, participantes do programa Mais Médicos, que estão retornando ao país de origem.
Nesta última semana, diante das ameaças e desqualificações perpetradas pelo presidente eleito do Brasil, Jari Bolsonaro, o Governo da República de Cuba foi obrigado a suspender a participação de médicos cubanos no Programa Mais Médicos. Este programa foi assinado entre Cuba e o Brasil sob o patrocínio da Organização Pan-Americana de Saúde, que faz parte do Sistema das Nações Unidas, instituído no final da década de 40 do século passado, logo em seguida à fundação da ONU.
Por Pedro de Oliveira*
Em face das ameaças produzidas por Bolsonaro&Cia, o governo cubano decidiu retirar do território brasileiro o contingente de médicos que ali actuava no âmbito do programa Mais Médicos para o Brasil, programa lançado pelo governo de Dilma Rousseff.
Alexandre Weffort, para O Lado Oculto
Em Guarulhos, mais da metade dos profissionais do Mais Médicos (28 de 54) é formada por cubanos. Em outros dois grandes centros a proporção é parecida: no ABC, dos 151 médicos do programa, 81 são de Cuba. Em Campinas, 46 de 87 profissionais.
Por Wagner de Alcântara Aragão*
Ano de 2013. No Brasil, a presidenta Dilma Rousseff promoveu programas como o Mais Médicos, que previa a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para atuar em áreas pobres e isoladas daquele país, iniciativa que incluiu milhares de profissionais de saúde cubanos.
Por Lisandra Fariñas Acosta
Cuba tomou uma decisão "dolorosa, mas necessária" concluindo sua participação no programa Mais Médicos do Brasil, garante em uma entrevista no site Cubadebate o ministro da Saúde Pública, José Angel Portal Miranda.
A parceria entre Cuba e o Brasil permite que cerca de 8.500 médicos cubanos que atuam no programa Mais Médicos ofereçam atendam à milhões pessoas carentes nas regiões mais longínquas, onde a grande maioria de seus colegas brasileiros não se dispôs a ir. O fim da parceria afetará a população mais pobre do Brasil, mas também afeta os cubanos, inclusive os que moram em Cuba, segundo Jesus Rafael Mora, que já trabalhou em diversos países.
Nesta última semana, diante das ameaças e desqualificações perpetradas pelo presidente eleito do Brasil, Jari Bolsonaro, o Governo da República de Cuba foi obrigado a suspender a participação de médicos cubanos no Programa Mais Médicos. Este programa foi assinado entre Cuba e o Brasil sob o patrocínio da Organização Pan-Americana de Saúde, que faz parte do Sistema das Nações Unidas, instituído no final da década de 40 do século passado, logo em seguida à fundação da ONU.
Por Pedro de Oliveira*
Desde que foi criado o Programa Mais Médicos e grande parte dos profissionais que o integram vieram de Cuba, muita mentira tem circulado sobre a formação daqueles profissionais oriundos e suas condições de trabalho no Brasil. As mentiras se espalharam com maior profusão nas redes sociais e se intensificaram depois que Jair Bolsonaro afirmou que fará mudanças no Mais Médicos que tornam inviável a permanência dos cubanos no programa e levaram Cuba a encerrar a parceria.
Por Nésio Fernandes*
Presidente eleito, que hoje oferece "asilo", tentou impedir que parentes dos intercambistas trabalhassem no Brasil.