A Argentina condenou, nesta terça-feira (16), uma nova manobra militar do Reino Unido nas Ilhas Malvinas e apresentou sua denúncia perante a ONU, o Mercosul e a União das Nações Sul-americanas (Unasul).
A presidenta da Argentina, Cristina Fernández, reiterou nesta terça-feira (2) que sua nação continuará pedindo, incansavelmente, que se cumpra o direito internacional sobre a soberania das Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido desde 1833.
O tema das Malvinas já não é um conflito da Argentina, mas um conflito regional. Cada um dos organismos que coordenaram junto ao chanceler Héctor Timerman a apresentação desta semana diante de Ban Ki-moon, secretário geral das Nações Unidas, tem sua própria matriz.
Por Martín Granovsky, no Página 12
A América Latina e o Caribe ratificarão nesta terça-feira (26) um acordo ante as mais altas instâncias da ONU, com a reivindicação para que o Reino Unido inicie negociações com a Argentina, na disputa de soberania sobre as Ilhas Malvinas.
Nesta segunda-feira (25), ministros de vários países sul-americanos se reúnem na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, em apoio à demanda Argentina pela soberania das Ilhas Malvinas.
Um grupo de ex-combatentes argentidos na guerra das Malvinas se apresentaram nos julgamentos da província da Terra do Fogo para demandar ao governo britânico, por quatro alegações de crimes de guerra, cometidos pelo exército do Reino Unido em 1982.
Por Sebatião Salgado*
A presidenta da Argentina Cristina Kirchner declarou considerar o referendo realizado pelos britânicos nas Ilhas Malvinas, neste domingo (10) e segunda-feira (11), “um tipo de paródia”, e citou um artigo do jornal inglês The Guardian, segundo o qual “nunca antes na história britânica foi tão previsível o resultado de um referendo, nem tão provocativo o seu propósito.”
Após 99,8% dos habitantes das Ilhas Malvinas voltarem a favor de continuar sendo parte do território ultramarino inglês, a embaixadora argentina em Londres, Alicia Castro, reiterou que a consulta foi uma “manobra midiática” e lembrou que “é um referendo organizado por britânicos para britânicos, com a finalidade de que digam que o território tem que ser britânico”.
A China reiterou nesta segunda-feira (11) o seu apoio à Argentina no tema da soberania sobre as Ilhas Malvinas, e chamou este país e o Reino Unido a solucionar o status político do arquipélago de acordo com as resoluções das Nações Unidas.
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, reiterou nesta sexta-feira (1º) o diálogo com o Reino Unido para chegar a uma solução para o conflito sobre a soberania das Ilhas Malvinas, "como indica a resolução das Nações Unidas".
Apesar da intenção do governo britânico de conseguir o apoio de Washington para a consulta popular que impulsa entre os colonos das Ilhas Malvinas, o secretário de Estado Norte-americano, John Kerry, confirmou, em sua visita a Londres, que os Estados Unidos “não se posicionarão” sobre a soberania do arquipélago.
Com um chamado ao Reino Unido para desmilitarizar o Atlântico Sul e repúdio ao referendo sobre a soberania das Ilhas Malvinas, o Fórum Malvinas no Uruguai celebrará nesta sexta-feira (8) seu primeiro ano de existência.