Nesta quarta-feira (16) servidores estaduais ao lado de militantes do movimento social foram atacados por bombas e gás lacrimogêneo e pimenta em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os manifestantes denunciam o pacote de medidas do governador Luiz Fernando Pezão que joga nas costas dos trabalhadores do serviço público e da população para reduzir o déficit do Estado. Algumas das medidas seriam debatidas nesta tarde pelos deputados.
Desde a madrugada dessa sexta-feira (11) trabalhadores, estudantes e representantes dos movimentos sociais tomam as ruas, fábricas, universidades e escolas, em diversas cidades do país, para dizer não à PEC 55 do teto de gastos e aos cortes dos direitos trabalhistas promovidos pelo governo Temer.
Por Laís Gouveia
As Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular promovem em conjunto nesta sexta-feira (11) o Dia Nacional de Paralisações e Greve, em diversas cidades do país. Trabalhadores, estudantes e entidades dos movimentos sociais começaram, já na madrugada, a ocupar vias, escolas universidades, manifestando-se contra o pacote do governo Temer que retira direitos sociais históricos e congela investimentos estratégicos nas áreas da saúde e educação.
Nesta sexta-feira (11) diversas entidades do movimento sindical, estudantil e juvenil sairão às ruas promovendo uma série de manifestações e paralisações, denunciando o pacote do Governo Temer, que retira conquistas sociais históricas e precariza áreas estratégicas, como a saúde e educação. A proposta é intensificar a adesão popular para uma futura greve geral.
Estudantes da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e de outros cursos da área de saúde, como Enfermagem e Psicologia, dessas e de outras instituições, inclusive particulares, saíram em passeata no final da tarde desta seguinda-feira (7), na capital paulista, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que tramita no Senado como PEC 55 e em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Comissão Operativa das Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM) se reuniu, na última segunda-feira (07/11), em Salvador, para definir os detalhes do Dia Nacional de Greves e Paralisações (próxima sexta-feira, dia 11), na capital baiana. Da lista de mobilizações, foram marcados e considerados como atos prioritários dois protestos: uma manifestação no Iguatemi e uma passeata no Centro.
Apesar do Ministro da Educação do governo Temer, Mendonça Filho (DEM,-PE) afirmar que irá multar entidades dos movimentos sociais por influenciar as ocupações que lutam contra a Reforma do Ensino Médio e a PEC 55, os estudantes não se intimidam e ocupam cada vez mais universidades. Nesta quarta-feira, segundo informações da União Nacional dos Estudantes (UNE), já são 171 instituições de Ensino superior ocupadas.
As ações truculentas das Polícias Civis dos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul são denunciadas em vídeo nesta sexta-feira (4) pelo coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em São Paulo, João Paulo Rodrigues. O dirigente convoca o movimento social para ato neste sábado (5), as 15h, na Escola Nacional Florestan Fernandes.
As ações truculentas das Polícias Civis dos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul são denunciadas em vídeo nesta sexta-feira (4) pelo coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em São Paulo, João Paulo Rodrigues. O dirigente convoca o movimento social para ato neste sábado (5), as 15h, na Escola Nacional Florestan Fernandes.
Enquanto em Brasília os deputados federais faziam nesta terça-feira (25) os debates para a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que congela gastos públicos por 20 anos, manifestantes liderados pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo reuniram-se em São Paulo para protestar contra a medida, que deve provocar redução de investimentos em saúde e educação, por exemplo, e que coloca em xeque políticas sociais.
“Ô deputado, eu não aguento! São 20 anos de congelamento!” A frase ecoou nas dependências da Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (25). Eram os manifestantes contrários à votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela os gastos públicos por 20 anos. Ignorando as manifestações, o plenário da Câmara aprovou, por 297 votos a 27, requerimento da base governista e encerrou a discussão da proposta.
As 63 universidades federais brasileiras passam por um momento delicado. Com 45% de cortes orçamentários previstos para 2017 e o impacto nocivo que a PEC 241 causará no congelamento dos investimentos ao longo das próximas décadas, professores, estudantes e técnicos administrativos protestam, em diversas regiões do país, contra as medidas de desmonte propostas pelo governo Temer.