Assim como aconteceu em várias capitais do país, o domingo, dia 1° de maio, em Florianópolis, foi marcado por um ato político cultural contra o golpe, em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores.
Figura central no processo das mobilizações contra o golpe, o presidente da central dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, declarou ao Portal Vermelho que o momento vivido no Brasil é de grande perigo às conquistas da classe trabalhadora e ao jovem regime democrático estabelecido no país. "Está escondido no patinho feio da Fiesp uma intensa agenda de retirada de direitos e conquistas sociais", afirma o líder sindical.
Um grupo de mulheres fez uma manifestação na noite de nesta quarta-feira (26), na capital paulista, contra a idealização feminina e o impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. O ato, que ocorreu em frente ao Theatro Municipal, teve protestos contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o vice-presidente Michel Temer, e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
A presidenta Dilma Rousseff, que esteve nesta terça-feira (26) em Salvador para entrega de moradias do Minha Casa, Minha Vida, foi recebida no evento por um grupo de cerca de 200 mulheres de organizações feministas e movimentos sociais em um “abraçaço” de solidariedade a ela.
Tudo começa com um evento criado no Facebook. Com milhares de presenças confirmadas e um ponto de encontro, milhares de brasileiros estão se encontrando espontâneamente, em várias regiões do país, para dizer não ao golpe.
Uma grande manifestação espontânea levou milhares de pessoas à avenida Paulista, em São Paulo e também no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (21) em eventos combinados pelo Facebook, para gritar a nova palavra de ordem em defesa da democracia: "Fica Querida". Os manifestantes são contrários ao processo ilegal de impeachment aprovado neste último domingo (17) na Câmara dos Deputados.
Dezenas de lideranças de esquerda de Santa Catarina reuniram-se na noite de terça-feira, 19, para avaliar os próximos atos contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Milhares de manifestantes ocuparam os Arcos da Lapa, na capital carioca, neste domingo (17), em defesa da democracia. Os participantes acompanham a votação da Câmara dos Deputados em um telão que foi implementado na praça.
Neste domingo (17) as ruas das maiores cidades do Brasil estão tomadas por manifestantes em defesa de democracia e golpistas que defendem um impeachment sem crime de responsabilidade. Mas para os trabalhadores do campo esta data tem um peso ainda maior, neste dia o Massacre de Eldorado dos Carajás completa 20 anos. O MST relembra a luta histórica dos camponeses e diz não ao golpe.
A capital gaúcha amanheceu vermelha, milhares de pessoas ocuparam as principais ruas, na manhã deste domingo, em defesa da democracia e contra o golpe em curso. Artistas, produtores culturais e intelectuais se uniram para uma grande manifestação contra o impeachment que será votado neste domingo (17) na Câmara dos Deputados.
Milhares de pessoas saem às ruas neste domingo (17) para defender o Brasil de um golpe contra a democracia. Em Fortaleza, os defensores do Estado de Direito amanheceram em festa. Depois de uma linda Virada Cultural, as Avenida da Universidade, na capital cearense, segue ocupada pela militância de esquerda.
Uma gravação do Furacão 2000, a primeira e maior produtora de funk do Estado, convida as comunidades cariocas para a manifestação contra o impeachment no domingo (17), em Copacabana. "A praia é nossa. Domingo, 17 de abril às 9 da manhã, concentração em frente à Miguel Lemos, no Posto 5. O funk contra o golpe. Não vai ter golpe!", diz o áudio.