A polarização e a radicalização do Brasil chegam às raias do absurdo, do inaceitável e do imponderável.
O vilipêndio de cadáver é considerado um crime de desrespeito aos mortos, especificado no artigo 212 do Código Penal Brasileiro
Embora o nome de Adriano não conste no inquérito que apura a morte da vereadora, ele vinha sendo relacionado ao assassinato por ser o suposto chefe do Escritório do Crime
Mônica Benício afirma que, com a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o caso fica mais difícil de ser elucidado.
O deputado federal Márcio Jerry (MA) reagiu ao mais novo ataque de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao PCdoB, que acusou a sigla de estar escondendo o comunismo. “Defensor de milicianos, ditadura e AI-5 , deputado Eduardo Bolsonaro se incomoda com o Movimento 65″, disse Jerry
Ação tem sido orquestrada por grupos ligados a Bolsonaro
As revelações de que Eduardo Bolsonaro lidera o chamado “gabinete do ódio”, que ataca nas redes sociais de opositores e os “inimigos” do clã Bolsonaro, geraram revolta e indignação na Câmara dos Deputados.
“As declarações do tal Sérgio Nascimento o perfilam ao lado dos capitães do mato, agridem a história, desdenham a atrocidade que foi o escravismo em nosso país, com repercussões negativas até hoje. Mais um celerado nesse antro comandado pelos Bolsonaros”. Foi assim que o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA) classificou, nesta quinta-feira (28) a nomeação do novo presidente da Fundação Cultural Palmares pela Secretaria de Cultura do Governo Federal.
Durante a campanha presidencial de 2018, Jair Bolsonaro disse “não ter interesse” em discutir o papel das milícias no Rio de Janeiro. Mas não foi sempre assim.
Por Mariana Serafini, para a Carta Maior
“Não é de estranhar que o símbolo da campanha de Jair Bolsonaro tenha sido uma arma, que seu primeiro decreto tenha sido de flexibilização na aquisição de armamento e que seu governo caracteriza-se por um viés ideológico baseado na intolerância e no combate à esquerda e às forças progressistas de um modo geral e não apenas ao PT”.
Por Sousa Júnior*
Em entrevista para a agência Pública, o sociólogo José Cláudio Souza Alves, que estuda as milícias há 26 anos, explica as relações entre legisladores e milicianos e diz que a família Bolsonaro é herdeira política de deputados ligados a grupos de extermínio nos anos 90.
Confira, abaixo, trechos da entrevista:
Em sua coluna na Folha de S. Paulo, o sociólogo Celso Rocha de Barros afirma que o volume de evidências do envolvimento de Flávio Bolsonaro com as milícias é tal que se torna difícil acreditar em perseguição ou inocência; ele diz: "a esta altura, é difícil não concluir que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é enrolado com milícias.