Consórcio de veículos de imprensa soma 37 mil óbitos no total. Levantamento mostra ainda que houve 19.631 novos casos de covid-19 em um dia; são 710.887 no total. São 170 óbitos a mais do que informe do Ministério da Saúde
Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), divulgaram no domingo, 7 de junho, uma nota contra a ocultação de dados da covid-19 pelo governo. Até a manhã de segunda-feira, 8/6, o documento foi subscrito por mais de 60 entidades e instituições de todo o País.
Epidemiologista da Fiocruz de Manaus fez estudo que aponta alto notificação no número de casos da doença
No primeiro balanço, houve a informação de 1.382 mortes pela covid-19 e, no segundo logo depois, eram 525 óbitos, uma diferença de 857 vítimas
Jesem Orellana, da Fiocruz, critica o governo Bolsonaro por ter se omitido no início da crise causada pela pandemia, insistindo em ignorar as mortes, quando o país caminha rumo ao segundo do mundo em óbitos.
Número de mortes no Brasil passa o da Itália e chega a 34.021; com quase 1.500 mortes registradas em um dia, quebra-se mais um recorde.
Para comparação, os R$ 83,9 milhões transferidos para Secom bancar publicidade institucional dariam para comprar 1.263 respiradores hospitalares ao custo de R$ 66,4 mil cada, um dos preços que o governo federal pagou em compras da Saúde.
Em apenas 24 horas, foram contabilizados mais 28.633 casos de Covid-19; país chega a 584.016 confirmações. Dados foram informados com três horas de atraso.
Falta de coordenação nacional dificulta a conscientização da população que não segue protocolos mínimo de proteção. Tocantins é estado com mais crescimento da doença e de mortes em maio.
Desde 22 de maio, o Brasil é o segundo país com mais casos confirmados de Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos. O país registrou o primeiro caso da doença em 26 de fevereiro.
De 2 mil leitos prometidos, foram alugados e distribuídos 340. Uma nota técnica elaborada por pesquisadores da Fiocruz apontou que quase 6 em cada 10 municípios não possuem respiradores.
O general Eduardo Pazuello, ministro interino, já nomeou 21 militares para cargos estratégicos no Ministério da Saúde