Ao comparecer à Câmara dos Deputados, Eduardo Pazuello foi questionado sobre as mudanças na divulgação dos dados sobre a Covid-19. Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a confiança nas informações do ministério sofreu um abalo.
Jornal paulista diz que se tivesse alguma coragem moral Eduardo Pazuello pediria demissão do cargo ao receber ordem para esconder números da pandemia
Além de voltar a divulgar dados completos às 18h30, o governo procurou lacunas no sistema de divulgação anterior para justificar o apagão de dados que trouxe desconfiança de organizações nacionais e internacionais.
Consórcio de veículos de imprensa soma 37 mil óbitos no total. Levantamento mostra ainda que houve 19.631 novos casos de covid-19 em um dia; são 710.887 no total. São 170 óbitos a mais do que informe do Ministério da Saúde
Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), divulgaram no domingo, 7 de junho, uma nota contra a ocultação de dados da covid-19 pelo governo. Até a manhã de segunda-feira, 8/6, o documento foi subscrito por mais de 60 entidades e instituições de todo o País.
Epidemiologista da Fiocruz de Manaus fez estudo que aponta alto notificação no número de casos da doença
No primeiro balanço, houve a informação de 1.382 mortes pela covid-19 e, no segundo logo depois, eram 525 óbitos, uma diferença de 857 vítimas
Jesem Orellana, da Fiocruz, critica o governo Bolsonaro por ter se omitido no início da crise causada pela pandemia, insistindo em ignorar as mortes, quando o país caminha rumo ao segundo do mundo em óbitos.
Número de mortes no Brasil passa o da Itália e chega a 34.021; com quase 1.500 mortes registradas em um dia, quebra-se mais um recorde.
Para comparação, os R$ 83,9 milhões transferidos para Secom bancar publicidade institucional dariam para comprar 1.263 respiradores hospitalares ao custo de R$ 66,4 mil cada, um dos preços que o governo federal pagou em compras da Saúde.
Em apenas 24 horas, foram contabilizados mais 28.633 casos de Covid-19; país chega a 584.016 confirmações. Dados foram informados com três horas de atraso.
Falta de coordenação nacional dificulta a conscientização da população que não segue protocolos mínimo de proteção. Tocantins é estado com mais crescimento da doença e de mortes em maio.