Ricardo Berzoini diz que isso pode ter acontecido não para se fazer uma autocrítica do “ato incorreto” que foi a extinção do ministério, mas para acomodar uma reforma ministerial “absolutamente voltada para a defesa do Governo em relação aos crimes cometidos pelo presidente e sua família”
Maria Hemília Fonseca comenta que a situação conta com apoio dos beneficiados pela mão de obra escrava e precisa de ação do Estado para ser superada
O estado de Minas Gerais foi o que mais teve ações de fiscalização
Primeira ação contra ato de Bolsonaro na Corte Suprema questiona extinção do Ministério do Trabalho.
Um retrocesso está por vir. A extinção do Ministério do Trabalho representa perda de direitos para toda população brasileira. Na defesa das condições dignas de trabalho e também no fortalecimento da economia, a campanha Trabalho Vivo surge para lutar para que o Brasil cresça de forma justa e eficaz.
"Faz-se mais do que necessária a organização estudantil e a máxima atenção voltada para a juventude, que pelo descaso com a educação, sofrerá junto a classe trabalhadora o impacto do que podemos chamar de desastre".
Por Rozana Barroso*
O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, voltou a afirmar que o Ministério do Trabalho será extinto quando Bolsonaro estiver à frente da Presidência do país.
Os trabalhadores da educação condenaram, nesta quarta-feira (4), a extinção do ministério do Trabalho. E nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) afirma que a medida confirma a cassação de direitos sociais pelo presidente Jair Bolsonaro.
Quem tenta minimizar a importância da extinção do Ministério do Trabalho, confirmada pelo ministro Onyx Lorenzoni, como uma decisão de natureza simbólica, só precisa lembrar-se de uma verdade elementar das sociedades humanas– os símbolos verdadeiros nunca são apenas símbolos.
Por Paulo Moreira Leite, para o Jornalistas pela Democracia
Para o presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brail (CTB), Adilson Araújo, considera que a extinção do Ministério do Trabalho vai na contramão da Constituição e de um Brasil justo. O fim da pasta foi anunciado, nesta segunda-feira (3), pelo coordenador da equipe de transição e futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni. Segundo ele, as funções do ministério serão distribuídas nas pastas da Justiça, da Cidadania e da Economia.
O deputado Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA), afirmou que houve muitos retrocessos sentidos há um ano da vigência da reforma trabalhista completados neste domingo (11). Como mestre em Direito, aproveitou seu pronunciamento para explicar como será negativo para toda a sociedade, inclusive, para o Judiciário, a proposta do novo governo federal de acabar com o Ministério do Trabalho. Para ele, “vai deixar aquilo que já é ruim ainda mais desastroso”.
A constatação da nota técnica das centrais sindicais de que o fim do Ministério do Trabalho representa o retorno do Brasil à década de 1920 é uma verdade-síntese incontestável.
Por Osvaldo Bertolino*