Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina estão reunidos nesta sexta-feira (26) no Palácio do Planalto com o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho. Eles devem ouvir a resposta do governo às reivindicações feitas nesta semana durante mobilizações em Brasília.
Depois de cinco dias, 400 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) começaram a desocupar, nesta sexta-feira (25) ao meio-dia, a fazenda da União grilada pela Cutrale, em Iaras (a 285 km da capital paulista), como informa a página eletrônica da organização. Movimentos que integram a Via Campesina realizam ações em 17 unidades da federação nesta semana.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deverá manter até a próxima sexta-feira (26) a ocupação da Fazenda Santo Henrique, em Iaras (SP). A posse da fazenda está sendo disputada na Justiça pela empresa Cutrale e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A ocupação teve início na segunda-feira (22).
Pelo menos 200 trabalhadores sem terra montaram, no início da tarde, um acampamento em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio de Janeiro, no centro da capital fluminense. Segundo Lívia Regina da Silva, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o ato pode ser considerado o início das manifestações programadas para esta quarta-feira (24).
O governo prometeu analisar até sexta-feira as reivindicações apresentadas nesta terça (23) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Via Campesina. Os trabalhadores rurais querem solução para as dívidas dos assentamentos e de pequenos agricultores que somam hoje R$ 30 bilhões, segundo cálculos do MST, e o assentamento de cerca de 60 mil famílias hoje acampadas no país.
O governo prometeu analisar até sexta-feira as reivindicações apresentadas nesta terça (23) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Via Campesina. Os trabalhadores rurais querem solução para as dívidas dos assentamentos e de pequenos agricultores que somam hoje R$ 30 bilhões, segundo cálculos do MST, e o assentamento de cerca de 60 mil famílias hoje acampadas no país.
Cerca de 4 mil trabalhadores sem terra ocuparam no começo da manhã desta terça-feira (23) o Ministério da Fazenda, em Brasília. Os agricultores saíram em marcha do Estádio Nilson Nelson, no centro da cidade, em direção ao Ministério. Eles reivindicam que o governo acelere a reforma agrária e dê prioridade aos agricultores atingidos por barragens, enchentes e chuva.
Uso de termos negativos, pouca relevância dada às bandeiras da entidade e exclusão do MST como fonte. O que já era percebido pelos movimentos sociais agora foi comprovado em pesquisa que analisou cerca de 300 matérias sobre o MST em TV, jornal impresso e revistas. O resultado desse trabalho será lançado na próxima quarta-feira (24), às 19h, na Tenda Cultural do Acampamento Nacional da Via Campesina (Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson), em Brasília.
O coordenador do Movimento Sem Terra, João Paulo Rodrigues, disse que o MST está mobilizando cerca de 3,5 mil pessoas para se dirigirem a Brasília reivindicar que o Plano Nacional de Banda Larga chegue até o campo. Rodrigues reclamou que os moradores de áreas rurais são “sempre os últimos a receber as coisas do governo, principalmente as relacionadas a tecnologia”.
A mídia burguesa nunca gostou dos movimentos sociais. Ou omite suas lutas ou as criminaliza. Quando eclode uma greve, ela fala em congestionamento do trânsito – jogando a sociedade contra os grevistas. Ocorre um ato ou passeata popular e ela sataniza os manifestantes. O MST, um dos principais movimentos sociais brasileiros, é um dos alvos prediletos desta manipulação midiática.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Cerca de 500 trabalhadores do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam nesta quarta-feira (3) a sede da Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em São Paulo.
Em entrevista a Soraya Aggege, da CartaCapital, João Pedro Stedile, um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirma que a concentração de terras tem crescido e que a reforma agrária clássica realmente “saiu da agenda” nacional. Resta ao MST o caminho da “reforma agrária popular”, que defende um novo modelo de desenvolvimento agrícola, o agroecológico.