Especialista em crimes contra a mulher, a promotora de Justiça Luiza Eluf diz que os juízes têm de mandar prender agressores para evitar mortes anunciadas, como a de Eliza Samudio. Para ela, em países onde a mulher ocupa postos de direção e estão no podr a violência diminui. "Isso faz diferença porque é questão de respeito. É a maneira como o homem encara a mulher e como ela se vê diante dele", diz Luiza em entrevista à revista IstoÉ.
A violência de gênero ainda faz várias vítimas todos os anos em diferentes países. Segundo informações do Caucus de la Mujer, do Movimento Socialista de Trabalhadores, Porto Rico está entre as nações latino-americanas com maior número de assassinatos de mulheres registrados nos últimos meses. Para denunciar essa situação, o Movimento realizou, no último domingo (11), um ato em frente ao Capitólio, no Viejo San Juan.
Delegadas e delegados de 33 países conclamaram os governos da região a adotar todas as medidas de política social e econômica necessárias para avançar na valorização social e no reconhecimento do valor econômico do trabalho não remunerado prestado pelas mulheres na esfera doméstica e de cuidados.
Na esteira da 11a Conferência Regional sobre a Mulher na América Latina e Caribe (Cepal), realizada este semana em Brasília, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), promoveu uma reunião para debater os direitos de propriedade das mulheres do campo na América Latina, com duas pesquisadoras que participaram do evento internacional.
Os efeitos dos terremotos ocorridos no Haiti e no Chile em janeiro e fevereiro deste ano foram um duro golpe principalmente para as mulheres e crianças daqueles dois países. Por isto, são necessárias ações que coloquem as mulheres no centro dos esforços de reconstrução. Esta foi a principal conclusão da sessão especial sobre “Haiti e Chile: (re)construir a igualdade”, realizada durante a 11a Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe.
Conquistar maior autonomia econômica e igualdade na esfera do trabalho. Essa é a primeira das garantias que querem as mulheres da América Latina e Caribe. Outras reivindicações fazem parte do Consenso de Brasília, documento final da 11a Conferencia Regional da Mulher da América Latina e do Caribe, que termina nesta sexta-feira (16). O objetivo do documento final é servir como baliza para as ações que devem ser adotadas pelos governos dos países signatários.
Na próxima sexta-feira (23/07), a partir das 16h, acontece no CUCA Che Guevara o Encontro “É Cor de Rosa Choque – Mulheres na Cultura”. O evento quem tem como principais articuladores, O Instituto da Cidade e o Ponto de Cultura “Roteiro de Luz” tem como objetivo discutir a inserção das mulheres no meio cultural como artistas, produtoras e gestoras.
Apesar das eleições de 2010 contarem, pela primeira vez na história do Brasil, com duas mulheres disputando o mais alto cargo eletivo do país – as presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) – a presença feminina nas candidaturas para o pleito de outubro ainda é abissal frente ao predomínio masculino. Na Bahia, das 462 candidaturas à Assembléia Legislativa, apenas 65 são mulheres. Para a Câmara Federal, apenas 33 dos 263 postulantes registrados no Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
Desde o dia 13, cerca de 200 mulheres latino-americanas e caribenhas estão reunidas em Brasília para participar da 11ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe (Cepal). O evento, que segue até sexta-feira (16), teve em sua programação a apresentação do ISOQuito.
Por Natasha Pitts *, na agência Adital
“Não bastarão leis para proteger as mulheres se as suas vozes não forem ouvidas e se houver omissão do Estado. A omissão e desídia dos agentes são defeitos que maculam a atividade pública. O Estado tem de ser responsabilizado pelas suas ações, para evitar que mais mulheres sejam brutalmente assassinadas após buscar amparo e proteção legal”, diz nota oficial divulgada nesta quarta-feira (14), pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).
Estamos aqui, convocadas pelo desafio de responder à questão: Que Estado para que Igualdade?, mulheres de movimentos e organizações de diferentes países, culturas, raças, etnias, classes sociais, idades, sexualidades, para expressar aos governos os problemas, as visões críticas, as dores, esperanças e exigências que se encarnam nas lutas pela construção de um mundo onde todas e todos possamos viver com igualdade, dignidade e prazer.
Na última terça-feira (13) as representantes do Fórum de Organizações Feministas para Articulação do Movimento de Mulheres Latinas Americanas e Caribenhas entregaram um documento à 11ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe (Cepal).