Às vésperas do prazo final para registro de candidaturas, na segunda-feira, partidos políticos correm atrás de mulheres candidatas para cumprir uma regra que passou a valer neste ano.
Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral verificará se a proporção entre os sexos dos candidatos é respeitada.
Os casos recentes do assassinato de Mércia Nakashima, em São Paulo, e o desaparecimento de Eliza Samudio, em Minas Gerais, foram assunto de nota oficial divulgada pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) Brasil e Cone Sul. Para a representante da instituição, Rebecca Tavares, que assina a nota, “perseguições, ameaças, agressões e assassinatos de mulheres são reações frequentes à independência das mulheres, que devem ser repudiadas por toda a sociedade.”
Mulheres, negros e indígenas defenderam que sem representação política não há como superar as desigualdades. Eles participaram do seminário “A sub-representação da sociedade no Parlamento brasileiro”, realizada nesta quarta-feira (30), na Câmara dos Deputados, Maria Cristina Mendes, da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), ressaltou que há um limite para a atuação dos movimentos sociais. "Nós nos articulamos, colocamos nossas pautas, mas no Congresso há sempre uma barreira".
"A Mulher na Política: Potencializando a atuação feminina nas decisões políticas" é tema do novo curso que a Escola de Planejamento Urbano e Pesquisa Popular do CEARAH Periferia realiza com apoio da Fundação Konrad Adenauer, de 13 de julho a 05 de agosto.
Está constatado que as mulheres em situação de violência precisam de atendimento físico e psicológico imediato, visando ao seu fortalecimento pessoal e político pela superação de traumas causados por agressões sofridas. Melhor ainda quando essa atenção é garantida em um único lugar. Essa proposta de assistência já é uma realidade para os 25 municípios do Território do Sisal, cujo Centro de Referência em Atenção à Mulher (CR) foi inaugurado nesta segunda-feira (28/6), em Conceição do Coité.
Pesquisa sobre as consequencias da prática do aborto inseguro na saúde e vida das mulheres e nos serviços de saúde realizada nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro, servirá para inserir o assunto nos debates das assembleias estaduais. A pesquisa revelou que o aborto está entre as principais causas de morte materna no país. Em Salvador (BA) e Petrolina (PE), por exemplo, o aborto inseguro foi a primeira causa de morte entre as mulheres.
Flor do Deserto, que estreia nesta sexta-feira (25) em circuito nacional, conta uma história de superação e sucesso. Poderia ser mais um filme em meio a tantos outros com a mesma temática, não fosse a sua força ao tocar num assunto bastante controverso e pouco debatido: a mutilação genital feminina em países da África.
Por Alysson Oliveira, no Cineweb
Faltando menos de quatro meses para ir às urnas, as eleitoras se mostram cada vez mais dispostas a votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente. O detalhamento da pesquisa Ibope divulgado hoje revela que Dilma e o candidato do PSDB, José Serra, estão empatados com 37% das intenções de voto do eleitorado feminino. O último levantamento do Ibope, realizado em março, mostrava Dilma com 29% das intenções de voto entre as mulheres, contra 40% do tucano.
Segundo o candidato tucano, a legalização do aborto “Dificultaria o trabalho de prevenção… Vai (ter) gravidez para todo o lado porque (a mulher) vai para o SUS e faz o aborto”, “seria uma carnificina”, disse o candidato, demonstrando retumbante ignorância dos números que acompanham a tragédia dos abortos inseguros no país, bem como da subjetividade feminina.
Por Mariana Venturini*
Onze empresas brasileiras fazem parte da lista de 39 corporações que aderiram aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, lançados pelo Unifem (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e o Pacto Global das Nações Unidas, em março deste ano. O número coloca o Brasil em primeiro lugar na lista de adesão aos “Princípios de Empoderamento das Mulheres” estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Discutir as causas e meios para reduzir a mortalidade materna na cidade. Este é o objetivo da audiência que acontece nesta quinta-feira (17/6), às 15h, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores, na Praça Municipal. O evento está sendo organizado pelas comissões de Saúde, Planejamento Familiar e Seguridade Social e da Defesa dos Direitos da Mulher.