Após chineses, africanos e até aliados, o presidente ucraniano se volta contra Lula, “porque ele precisa desqualificar seus argumentos e isolá-lo”, diz a especialista Ana Prestes.
Celso Amorim deve participar desta primeira reunião sobre a guerra, envolvendo países neutros, numa oportunidade para discutir a paz
Apesar das posições ainda distantes, um dos participantes declarou que foi possível encontrar um entendimento mútuo
As Farc -EP agradeceram nesta terça-feira (15), em Havana, a presença de delegados das Nações Unidas e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) na Mesa de diálogos de paz para a Colômbia, que se desenvolvem no país caribenho.
A advogada colombiana e ex-senadora Piedad Córdoba pediu nesta segunda-feira (17) que cessem imediatamente os conflitos entre o exército do país e as Farc-EP, para que seja garantida a continuidade das conversações iniciadas por ambas as partes para dar um fim ao conflito armado.
Os diálogos de paz para a Colômbia adquiriram uma nova dinâmica na semana anterior com a incorporação das vítimas e a criação de dois grupos de trabalho para aprofundar na análise da origem conflito e as vias para sua solução.
Por Ernesto Lado Mellado*
Em 1993, Uri Avnery, ex-membro do Parlamento de Israel, lançou o Gush Shalom, “Bloco da Paz”, para “influenciar a opinião pública israelense e conduzi-la à paz e à reconciliação com os palestinos,” denunciando a ocupação e pressionando pelo reconhecimento do regime de segregação. Em conversa com o Vermelho, Avnery explica a atuação do bloco no momento em que manifestações contrárias e favoráveis à atual ofensiva contra Gaza disputam terreno em Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Já se passaram 26 anos desde que a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) endossou oficialmente a solução de dois Estados. Numa decisão dolorosa e histórica, a Palestina reconheceu o Estado de Israel no território pré-1967, concedendo mais de 78% de terras palestinas. Ao invés de aproveitar esta oportunidade de paz, o atual governo israelense escolheu usar o processo de paz como cortina de fumaça para mais colonização e opressão.
Por Mahmoud Abbas*, no jornal israelense Haaretz
O chanceler de Israel, Avigdor Lieberman anunciou, nesta segunda-feira (7), que seu partido Yisrael Beiteinu (Israel é Nosso Lar) deixará a coligação com o partido também de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Likud (União). O governo vê-se novamente ameaçado, enquanto os palestinos são alvo de ofensivas diárias e diversos grupos ainda apelam pela volta à esquecida diplomacia.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A prevista “morte” da solução de dois Estados, que já tem sido repetida consistentemente por muitos anos, levou a um sentido de complacência e a uma falta de urgência sobre a situação atual. No governo de Israel, isso não provoca uma grande preocupação, porque a plataforma política da atual coalizão é focada em consolidar a colonização ao invés da busca pela paz.
Por Saeb Erekat*, no jornal israelense Haaretz
Além da tensão elevada pela operação militar lançada por Israel na Cisjordânia, sob o pretexto do sequestro de três colonos, a situação na Faixa de Gaza deteriora. No domingo (29), a Força Aérea de Israel fez mais ataques no que a mídia nacional classificou de “resposta” a foguetes palestinos. Na segunda-feira (30), o premiê Benjamin Netanyahu fez ameaças que remetem a um passado recente fatal, e os três jovens colonos foram encontrados mortos.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Os presidentes da Palestina, Mahmoud Abbas, e da Rússia, Vladmir Putin reuniram-se nesta quarta-feira (25) para discutir a retomada das negociações com Israel e reafirmar a busca pelo fortalecimento das relações bilaterais. Já nesta quinta-feira (26), o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas emitiu uma advertência sobre as repercussões da agressão israelense generalizada contra os palestinos.