Terminou nesta sexta-feira (13) o velório do líder sul-africano, Nelson Mandela, em Pretória, capital da África do Sul. Seu corpo foi levado a Qunu, a vila natal de Mandela, no Cabo Oriental do país, e será enterrado neste domingo (15). As autoridades locais estimaram que cerca de 50.000 pessoas visitaram o velório apenas nesta sexta, depois de três dias de cerimônia.
Morreu Nelson Mandela, símbolo da heroica luta do povo sul-africano pela sua libertação, “um dos maiores revolucionários do século 20” como se lhe referiu o Partido Comunista da África do Sul no seu sentido elogio fúnebre.
Por Albano Nunes*, no Jornal Avante!
Durante seu discurso na abertura do 5º Congresso do PT, nesta quinta-feira (12), a presidente Dilma Rousseff comparou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao líder da luta contra o apartheid, Nelson Mandela, ao dizer que sua luta contra a elite política do Brasil é semelhante com a luta do ex-presidente da África do Sul.
O The New York Times revelou em 1990 que a CIA desempenhou um importante papel na prisão de Mandela em 1962. A agência, usando um agente infiltrado no CNA, deu à polícia sul-africana informações precisas sobre as atividades de Mandela. Segundo o diário norte-americano, um agente da CIA relatou: “Entregámos Mandela à segurança da África do Sul. Demos-lhes todos os detalhes, a roupa que ele estaria a usar, o horário, o exato local onde ele estaria”.
Mais de 20 mil pessoas são esperadas nesta sexta-feira (13) no último dia de funeral do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, segundo estimativa de autoridades locais. O caixão com o corpo do líder deixou o Hospital Militar, nesta sexta-feira, para a última exposição no Union Buildings, a sede do governo da África do Sul, em Pretória.
Os ocidentais choram a morte de Nelson Mandela, com mais tristeza que a manifestada a propósito pelos Africanos. Este luto é uma maneira de saldar a ideologia colonial e seus crimes. Mais é incompreensível que esta torrente de homenagens mantenha o impasse sobre a persistência de um Estado racista, historicamente fundado como a África do Sul, segundo a visão do mundo de Cecil Rhodes, o teórico do "imperialismo germânico". Resta seguir o exemplo de Mandela.
Por Thierry Meyssan, no Rede Voltaire
Milhares de pessoas passaram nesta quarta-feira (11) ao lado do caixão do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, pela primeira vez exposto ao público desde sua morte na quinta-feira (5). O trajeto percorrido foi longo. A maioria teve de enfrentar mais de seis horas de fila para poder passar, em menos de cinco segundos ao lado do caixão.
Durante décadas, a mídia imperial tratou Nelson Mandela como “terrorista”. Até 2008, o líder africano ainda figurava na lista dos “comunistas” da central de espionagem dos EUA e a imprensa colonizada o rotulava de “subversivo”.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, afirmou que Nelson Mandela foi um líder único e que "não há ninguém como ele" durante seu discurso no funeral oficial do falecido líder nesta terça-feira (10).
O presidente de Cuba, Raúl Castro, foi ovacionado nesta terça-feira (10) ao chegar ao estádio de Soweto (Johanesburgo) para assistir à cerimônia religiosa oficial em memória do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. Logo em seguida, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, subiu ao palco e cumprimentou o líder cubano.
Nesta chuvosa terça-feira (10) na África do Sul, mais de 90 chefes de Estado prestam suas homenagens ao falecido Nelson Mandela, ex-presidente do país e símbolo maior da luta contra a segregação racial no continente africano. O Vermelho destaca algumas falas importantes da cerimônia que acontece no Estádio Soccer City, em Johanesburgo, dentre elas a do presidente de Cuba, Raúl Castro, e do vice-presidente da China, Li Yuanchao.
A presidenta Dilma Rousseff participa nesta terça-feira (10), no Estádio Soccer City, em Joanesburgo, da cerimônia oficial de exéquias do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Assista ao vivo abaixo.