Governo Fernández é resultado de amplas lutas populares e vigoroso debate em torno da Agenda Argentina.
Ainda que haja setores da burguesia possíveis de se ser atraídos para um projeto de desenvolvimento nacional, tal atração somente poderia ser exercida por uma ação estatal de relevo.
Segundo dossiê, preservação do sistema financeiro minou políticas sociais e abriu caminho para escalada conservadora.
Livro Poder e Dinheiro passa a limpo o olhar do pontífice sobre a economia
Empresários norte-americanos avaliam mal os resultados das políticas neoliberais
Antes do início das manifestações diárias, o país viveu dez meses de turbulências econômicas que servem para explicar o que aconteceu depois, embora sejam os mesmos problemas que o país enfrenta há décadas
“O antigo projeto do neoliberalismo agressivo voltou a se fortalecer no Brasil”.
O Brasil, sempre atrasado na absorção de tendências do pensamento econômico elaboradas nos países centrais quer, em 2019, implantar no País a ideologia já caduca dos anos 1980.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu início na ao processo de venda de suas ações ordinárias (com direito a voto) da Petrobras. Caso venda a totalidade desses papéis no mercado, o banco poderá levantar até R$ 24 bilhões, com base nas cotações atuais, o equivalente de 6% do capital total da petroleira.
Na Europa, o Estado de bem-estar social foi concebido para injetar compaixão no capitalismo, logo após a Segunda Guerra Mundial. Por toda parte, governos social-democratas criaram benefícios para os idosos, os desempregados e os pobres. Foram estabelecidas regras para aumentar os salários, garantir empregos e melhorar as condições de trabalho.
Em 24 de outubro passado registrou-se 90 anos do início da grande crise do capitalismo no Século XX, o chamado “crack da Bolsa”, quando as cotações da Bolsa de Nova York desabaram, levando junto a economia americana e mundial, que só se recuperaria plenamente após a Segunda Guerra.
*Por Andre Motta Araujo
Mestre em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), Bruno Moretti, diz que o novo discurso neoliberal do capitalismo central de combate às desigualdades sociais não passa de demagogia.