O ministro Dias Toffoli assumiu nesta terça-feira (17) uma cadeira na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), colegiado que vai julgar as ações da Operação Lava Jato. Na semana passada, os ministros que compõem o colegiado decidiram convocar um integrante da Primeira Turma para ocupar a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (16), durante entrevista coletiva à imprensa, que o andamento da Operação Lava Jato mostra que “todas as teorias a respeito de como é que o governo interferiu sobre o Ministério Público ou sobre quem quer que seja, para investigar ou fazer qualquer coisa com quem quer que seja, são absolutamente infundadas”.
De afiliadas da TV Globo a rádios locais, pelo menos 10 políticos que passaram a ser investigados na Operação Lava Jato controlam empresas de radiodifusão. Não é simples saber se um político é ou não proprietário de emissoras de rádio e televisão, pois no exercício do cargo de deputado e senador, pela Constituição, ele não pode controlar qualquer tipo de concessão pública. Por conta disso, muitos usam laranjas e familiares para driblar a legislação.
Por Augusto Diniz*
A deputada estadual do PCdoB do Rio Grande do Sul, Manuela D'Ávila, usou seu perfil no Facebook neste domingo (8) para fazer suas reflexões sobre o desenrolar da Operação Lava Jato, após divulgação da lista composta por 54 políticos entregue pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para ela, a operação demonstra que a corrupção é sistêmica e que o fim do financimento privado de campanha pode contribuir com a sua redução.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, avaliou nesta segunda-feira (9) que o ódio ao governo é destilado "pelos fascistas, por aqueles que não querem aceitar o fim da eleição". "Pergunta aí ao povo como era no tempo do senador Aécio (Neves). Quer dizer, no tempo do PSDB", indagou o ministro.
Citado pelo doleiro Alberto Youssef como beneficiário do esquema de propinas em Furnas, o tucano Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, tenta manter sua pose de paladino moral e dos bons costumes ao criticar o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, feito neste domingo (8), em cadeia nacional.
Em entrevista coletiva concedida na tarde deste sábado (7), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo chamou atenção para a clareza do parecer do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, ao negar a existência de motivação para a inclusão da presidenta Dilma Rousseff entre os investigados na Operação Lava Jato.
Os tucanos estão desnorteados com o fato do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), afilhado do também senador e candidato tucano à Presidência Aécio Neves, ter sido incluído na lista dos investigados da Operação Lava Jato.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rebateu a tese levantada pela grande mídia de que a presidenta Dilma Rousseff não seria investigada por conta de uma imunidade garantida pelo artigo 86º da Constituição Federal.
A repórter Débora Bergamasco, do Estadão, foi, até agora, a única que, a ter a decência de reproduzir o despacho do Ministro Teori Zavascki que literalmente descarta que esteja sendo sequer arquivada uma denúncia feita em relação a Dilma Rousseff, como os nossos covardes jornais registraram por um bom tempo.
Por Fernando Brito*, publicado no Tijolaço
O líder do Partido dos Trabalhadores no Senado, Humberto Costa (PE), os senadores Lindberg Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR) e o deputado Vander Loubet (MS) reafirmaram, nesta sexta-feira (6), não ter envolvimento com os fatos investigados pela Operação Lava Jato.
A divulgação da lista de 48 parlamentares, ex-parlamentares, um ex-ministro e uma ex-governadora que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira (6), repercute.