Os sindicatos dos jornalistas do município e do estado do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) promoveram nesta sexta-feira (18) um debate para discutir o conflito entre Israel e a Palestina. O evento teve ainda o objetivo de prestar solidariedade às vítimas das ofensivas que, em 11 dias, já provocaram as mortes de 286 palestinos e 12 israelenses.
No momento da redação deste artigo circula na comunicação social a possibilidade de um “cessar-fogo” no “conflito israelo-palestino”. Mas o que significa de fato este “cessar-fogo”? Significa que duas partes em conflito, com partes iguais de responsabilidade, munidas de meios proporcionais, levando a cabo atos de guerra proporcionais decidem, mesmo que temporariamente, cessar as operações militares de um “conflito” neste caso “israelo-palestino”?
Por Ângelo Alves no jornal “Avante!”
Quer dizer então que “O Califa”, agora, é superstar global! Desde que o Dr. Ibrahim al-Badri de Samarra, clérigo sunita menor que está incorporando um califa neomedieval de nome Abu Bakr al-Baghdadi, apareceu no púlpito de pedra de uma mesquita em Mosul, no início do Ramadã, a vida do “astro” é perfeita roda-vida.
Por Pepe Escobar, no Asia Times Online
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) para colocar o Estado da Palestina sob a “proteção internacional” das Nações Unidas por causa da deterioração da situação na Faixa de Gaza, anunciou neste domingo (13) a Organização de Libertação da Palestina (OLP).
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, participará nesta segunda-feira (14) na reunião de chanceleres da Liga Árabe sobre a agressão israelense a Gaza, convocada em caráter de urgência por esse organismo.
Os criminosos ataques israelenses contra o povo palestino visam enfraquecer a unidade nacional e as instituições palestinas, afirma um comunicado oficial divulgado em Ramallah, nesta sexta-feira (11).
O líder supremo da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, alertou nesta terça-feira (8) que potências ocidentais, em particular Estados Unidos, trabalham para gerar divisões e divergências entre os altos dirigentes do Irã.
O plano de divisão do Iraque foi formulado em Israel há mais de três décadas. Os EUA dirigem hoje a sua execução, se a puderem levar a cabo. Mas tal divisão nem sequer serve os interesses dos EUA.
Por Mike Whitney*, para o CounterPunch
O Irã não tem assistido passivamente às sucessivas ofensivas, nomeadamente na Síria e no Iraque, que o tomam claramente como alvo posterior. E vem empreendendo iniciativas no plano diplomático que não apenas reforçam a sua posição como começam a abrir brechas entre as próprias monarquias reacionárias que, juntamente com Israel, têm assumido o papel de peões do imperialismo no Oriente Médio.
Por M. K. Bhadrakumar*
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), agora liminarmente denominado Estado Islâmico, anunciou no domingo (29/6) a restauração do Califado aclamando o seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, califa e caudilho do Islã mundial.
Por Antônio Santos, no jornal "Avante!"
O que se passa no Iraque começa a ganhar contornos mais claros. Nos últimos dias assistiu-se a uma muito propagandeada “declaração de um Estado islâmico” que abrangeria partes do Iraque e Síria. Longe de ser recebida com as declarações em “modo guerra” das potências imperialistas, os seus órgãos de propaganda quase parecem elogiar a iniciativa.
Por Jorge Cadima, no jornal “Avante!”
A Arábia Saudita reforçou em 30 mil homens o seu contingente militar nas zonas fronteiriças com o Iraque, confirmando-se que o governo de Riad não se considera a salvo da ofensiva que os fundamentalistas islâmicos do re-denominado Exército Islâmico (EI) desenvolvem na Síria e no Iraque.
Por José Goulão, de Bruxelas, e Charles Hussain, de Beirute para o Jornalistas sem Fronteiras