Milhares de israelenses se manifestaram neste sábado à noite (16), em Tel Aviv, para pedir ao governo que retome as negociações de paz com a Autoridade Palestina, de Mahmud Abbas, após o massacre israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza.
A Palestina espera encerrar os diálogos com o fim do bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Suspender o bloqueio à Faixa e reduzir as restrições de movimento das 1,8 milhões de pessoas que vivem aí são requisitos prévios para uma tranquilidade permanente na região, opinou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
As variações em cenários políticos domésticos – ou o congelamento de movimentos oposicionistas – são vastamente analisadas em contexto de guerras ou ofensivas militares. Alguma esquizofrenia é frequentemente notada no esforço de “unidade nacional” diante do “esforço de guerra”, que envolve a mídia de forma tão eficiente na reprodução do discurso oficial sobre a ofensiva. É mais uma vez o caso em Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Israel decidiu que não vai colaborar com as investigações do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre as denúncias de crimes de guerra cometidos durante mais de um mês de ofensiva contra a Faixa de Gaza. Na segunda-feira (11), a ONU nomeou como chefe da missão o canadense William Schabas, que foi logo sabatinado pela televisão israelense com perguntas sobre a “moral dupla” da organização para, claro, contestar a decisão de investigar Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Enquanto o premiê israelense Benjamin Netanyahu colhe frutos da ofensiva contra Gaza e, satisfeito, negocia mais com o seu governo do que com os palestinos a extensão do cessar-fogo reinstalado na segunda-feira (11), as notícias para o mercado financeiro e para o complexo industrial-militar são de lucros. A impunidade e a ineficácia do sistema internacional na proteção dos palestinos contra o massacre são acompanhados também pelo papel do capital na guerra.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A brasileira Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), exigiu em conferência e entrevistas no Paraguai, onde realiza missão de solidariedade, que cesse o massacre que Israel realiza na Faixa de Gaza, qualificando-a como genocídio do povo palestino.
O repúdio às agressões de Israel na Faixa de Gaza foram o destaque do encontro de emergência realizado nesta segunda-feira (11) pela Liga Árabe, em que também foi valorizado o papel do Egito como mediador da questão.
Homens, mulheres e crianças; negros e não negros; brasileiros, palestinos, libaneses; ateus, muçulmanos, católicos e o povo do terreiro; todos se uniram no sábado (09/08) na jornada de mobilização pelo fim do genocídio na Palestina ocupada pelo estado de Israel.
O vereador Evaldo Lima (PCdoB) ressaltou, na última semana, ações do Governo no combate à violência. De acordo com o parlamentar, o Governo Cid Gomes foi quem mais investiu em segurança em toda a história do Ceará.
Outro “cessar-fogo” tem início em Gaza. Israel havia retomado bombardeios aéreos e por mar, na sexta-feira (8), encerrando outra trégua que permitiu aos palestinos recuperar os corpos de familiares sob os escombros, aumentando a estimativa de vítimas fatais. Sobre isso, a Organização para a Libertação da Palestina divulgou novo relatório. Já Israel segue empenhado em rebater as denúncias de crimes de guerra, através do próprio direito internacional.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) e outras facções palestinas aceitaram neste domingo (10) um cessar-fogo de 72 horas com o regime de Israel na sitiada Faixa de Gaza, segundo informaram fontes palestinas, entre estas a agência de notícias Donya al-Watan.
O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) e outras facções palestinas aceitaram neste domingo (10) um cessar-fogo de 72 horas com o regime de Israel na sitiada Faixa de Gaza, segundo informaram fontes palestinas, entre estas a agência de notícias Donya al-Watan.