No próximo domingo (27), os paulistanos voltarão às ruas para protestar contra o ataque de Israel em Gaza que, em 16 dias de ofensiva, já deixou mais de 600 palestinos mortos – a maioria civis entre mulheres e crianças – e cerca de 3.500 feridos e mutilados.
O Ministério brasileiro de Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou nota, nesta quarta-feira (23), informando a chamada ao embaixador do Brasil em Israel para consultas, em Brasília. O texto condena a escalada da violência que, em quase três semanas, já resultou em 660 mortes entre os palestinos, com “elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças”. A Chancelaria israelense reagiu, nesta quinta (24), alegando que a medida “dá vantagem ao terrorismo”.
Um relatório divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) nesta quarta-feira (23) indica que já são 655 vítimas fatais entre os palestinos da Faixa de Gaza, bombardeada há 16 dias por Israel. As condições humanitárias agravam-se rapidamente, mas ao contrário da intenção do governo israelense, as lideranças de Gaza e da Cisjordânia afirmam unidade na resistência, enquanto a ONU decide investigar as denúncias de crimes de guerra.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O embaixador da Bolívia para a Organização das Nações Unidas (ONU), Sacha Llorenti, informou que Bolívia se pronunciará na sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas com relação à Palestina, povo ocupado e agredido por Israel.
Navi Pilay, alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, fez uma declaração abrangente sobre a situação na Palestina. O texto divulgado nesta quarta-feira (23) pela página oficial da ONU analisa as consequências da ocupação israelense e dos ataques contra lares e civis na Faixa de Gaza, além de outras ações que constituem crimes de guerra. O Conselho de Direitos Humanos, que inclui o Brasil, debaterá uma resolução ainda nesta quarta.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Os Sem Terrinha são os filhos dos militantes do MST, muitos deles já nasceram em meio aos conflitos decorrentes da defesa pela terra e a reforma agrária. Com consciência social e a alegria natural da infância, eles homenageiam os pequenos palestinos com uma canção de roda.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
O exército israelense decidiu admitir as mortes de 28 soldados em confrontos com a resistência na Faixa de Gaza invadida, enquanto o número de vítimas fatais palestinas ultrapassa o de 600 pessoas. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, reuniram-se na segunda-feira (21), mas a proposta de um “cessar-fogo humanitário” que elaboraram foi rejeitada por Israel: a pausa na ofensiva “beneficiaria o Hamas”.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Recentemente tem sido noticiado o hábito adquirido por israelenses de Sderot, reunidos para assistir aos bombardeios que já mataram mais de 500 palestinos em duas semanas. O jornalista experiente na região Robert Fisk pontuou que seis mil entre o 1,7 milhão de habitantes da Faixa de Gaza descendem de refugiados de Sderot, antes chamada Huj. Ou seja, os massacres sucedem-se na história, mas é o apoio às ofensivas que recebe destaque na mídia israelense.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A direção colegiada do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) aprovou no sábado (19) uma nota em solidariedade ao povo palestino e em repúdio à atual ofensiva israelense. O Sindicato convocou um ato para esta segunda-feira (21) e deve reunir-se para reorganizar o Comitê de Solidariedade à Palestina em Belo Horizonte, nesta terça (22). Leia a íntegra da nota divulgada por Mariana Viel, diretora de Integração com Escolas de Comunicação do SJPMG.
Gaza é um cemitério de vivos. Aqui não é possível escapar à matança, o campo de tiro tem uma área de 320 quilômetros quadrados onde o mais difícil é não acertar simultaneamente num ou vários alvos do milhão e meio de entes disponíveis, cercados, concentrados. Sobretudo quando se ensaiam os novos ou renovados instrumentos de extermínio coletivo rotulados como meios avançados de “eliminação seletiva”. Gaza é, também e por isso, um laboratório de morte.
Por Christopher Wadi, de Gaza para o Jornalistas sem Fronteiras
Mais de 50 pessoas foram mortas em uma série de ataques aéreos e da artilharia israelense na Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (21), duas semanas após ser oficializada a “Operação Margem Protetora”. Entre as vítimas estavam duas crianças de dois anos de idade e três de cinco anos, na Cidade de Gaza. No dia anterior, o mais sangrento até agora, entre as 150 vítimas fatais estavam várias mulheres e crianças.
Em resposta ao massacre promovido pelo exército israelense na Faixa de Gaza, ordenado por um governo agressivo, racista e ultranacionalista liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, diversas capitais em todo o mundo têm manifestado solidariedade ao povo palestino e exigido o fim imediato da ofensiva. Em São Paulo, neste sábado (19), cerca de quatro mil pessoas participaram de um ato unificado diante do Consulado de Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho