Milhares de pessoas saíram às ruas da capital paulista, neste sábado (19), para exigir o fim dos ataques de Israel contra Gaza que já deixaram mais de 300 palestinos mortos – a maioria civis entre mulheres, crianças e idosos – em doze dias de operação militar.
Quarenta e quatro palestinos foram mortos nesta sexta-feira (18), no 11° dia dos confrontos entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Com isso, aumentou para 285 o número de palestinos mortos desde 8 de julho, segundo fontes médicas.
Um dia antes de o governo israelense ter decido invadir Gaza por terra, algo que não acontecia desde 2009, o Hamas entregou ao Egito uma lista com dez condições para que fosse atingida uma trégua de dez anos.
A Palestina está novamente sob o fogo indiscriminado de Israel. A ofensiva israelense das últimas semanas já provocou centenas de mortos, muitos deles crianças, em um conflito cujas causas repousam na dominação imperial.
A propaganda israelense volta a atingir picos em mais uma ofensiva contra a Faixa de Gaza. A operação “Margem Protetora” do exército – tendenciosamente denominado Forças de Defesa de Israel – é a terceira em cinco anos. As três somam quase duas mil vítimas, sobretudo civis, e uma vasta destruição no território sitiado. A representação dos palestinos com termos como “terroristas” é um dos aspectos do discurso que os culpa por sua própria morte.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Confira a nota estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil:
O líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, expressou repúdio pela derrubada de um avião da Malaysia Airlines sobre território da Ucrânia, controlado pelo governo belicista do "rei do chocolate", Petro Poroshenko. Em um artigo intitulado "Provocação insólita", publicado nesta sexta-feira (18), Fidel expressou também solidariedade com o heroico povo palestino ante a invasão do exército israelense à Faixa de Gaza. Leia a íntegra do artigo, traduzido pela Prensa Latina.
A ofensiva terrestre lançada por Israel à Faixa de Gaza na noite desta quinta-feira (17) já resultou em mais de 20 mortes. Milhares de soldados invadiram o território sitiado e mais 18 mil reservistas foram convocados, com dezenas de tanques e navios na costa de Gaza, além de caças que bombardeiam o território há semanas. A presidenta Dilma Rousseff condenou a escalada e inúmeras organizações denunciam crimes de guerra perpetrados por Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Movimentos sociais e partidos políticos brasileiros e estrangeiros se reúnem neste sábado (19), às 13h em frente à Rede Globo na capital paulista para um ato em repúdio ao genocídio sionista de Israel ao povo palestino. A passeata seguirá em direção ao Consulado de Israel onde serão realizadas atividades em apoio ao Estado Palestino.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Moshe Ya’alon ordenaram ao Exército que invadisse a Faixa de Gaza, na tarde desta quinta-feira (17). No início do dia, uma operação divulgada pela Chancelaria israelense teria destruído um túnel através do qual 13 pessoas tentavam entrar em Israel e um novo ataque aéreo matou 10 palestinos, inclusive três crianças. Já são 240 palestinos mortos em 10 dias, majoritariamente civis.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Declaração de Fortaleza emitida pelos líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul no primeiro dia da 6ª Cúpula do Brics, na quarta-feira (15), trata de uma série de questões significativas no atual contexto internacional. Entre os 72 pontos do documento estão posições sobre diversos conflitos graves ainda em curso, com ênfase para a situação no Oriente Médio. Leia a íntegra do documento no final desta matéria.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O nono dia da ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza terminou com mais um ataque que matou quatro crianças na praia, nesta quarta-feira (16). Duas explosões atingiram os primos Ahed Atef e Zakaria Ahed Bakr, de 10 anos de idade, Mohamed Ramez Bakr, de nove e Ismail Mohamed Bakr, de 11. Ao todo, 230 palestinos já foram mortos pelos ataques israelenses, dos quais 47 são crianças, de acordo com fontes diplomáticas da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).