No campo, a principal preocupação dos jogadores de futebol é (ou deveria ser) vencer. Contudo, para os atletas palestinos, é mais importante manter a integridade física e ter seus direitos humanos respeitados. Em entrevista ao Vermelho, que esteve na Cisjordânia no final de março, o presidente da Federação Palestina de Futebol e o capitão da seleção denunciaram as constantes violações de Israel contra os esportistas.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho
O presidente palestino Mahmoud Abbas abordou a extensão das negociações com Israel, nesta terça-feira (22), para a qual a demarcação das fronteiras é primordial. Na política doméstica, a imprensa focou na reunião entre parlamentares da Cisjordânia com o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, nos esforços de reconciliação nacional, enquanto o governo de Israel lançou ataques aéreos ao território. O fim do prazo para os diálogos se aproxima sem resultados.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Em sua segunda edição, o círculo de debates Palestina Vive 2: Estética da Autodeterminação traz a questão da luta do povo palestino ao ambiente acadêmico. Fruto de uma parceria do Cebrapaz com a Cia de Teatro Amadeus e a Comunidade Árabe Palestina de Foz do Iguaçu (PR), a atividade vai promover mostra de filmes e documentários seguidos de debates com especialistas.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
O parlamentar palestino Mustafa Barghouti foi impedido de entrar na Faixa de Gaza pela travessia de Erez, controlada por Israel, de acordo com uma fonte oficial da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), citada pela agência palestina de notícias Ma’an, nesta segunda-feira (21). Barghouti compõe uma delegação governamental que se dirige a Gaza para as conversações com o governo do território litorâneo, no contexto dos esforços pela reconciliação nacional.
Dezenas de palestinos ficaram feridos e vários foram detidos durante confrontos dentro da Esplanada das Mesquitas, ou o recinto de Al-Aqsa, onde fica mesquita mais importante da região. Forças israelenses invadiram o local na manhã deste domingo (20) e dispararam granadas de efeito moral e balas envoltas em borracha (um recurso fatal usado nos protestos e nas incursões, munições reais encapadas com borracha).
Novas informações indicam que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse estar disposto a estender as negociações com Israel até o final do ano, caso os três primeiros meses – a partir do prazo estabelecido anteriormente, 29 de abril – sejam dedicados à demarcação das fronteiras. Abbas também exigiria a suspensão da construção de colônias israelenses em território palestino e a libertação do último grupo de prisioneiros palestinos, conforme o compromisso assumido pelo governo de Israel.
Nesta quinta-feira (17) se comemora o Dia dos Prisioneiros, questão central na luta dos palestinos pela libertação da ocupação militar israelense. Movimentos populares denunciam não apenas o abuso prático das forças israelenses, mas também o aparato jurídico sobre o qual se sustentam “detenções administrativas” arbitrárias e torturas. No fim das negociações entre Autoridade Palestina e Israel, o tema inclui-se no debate sobre o fracasso da diplomacia.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O relator especial das Nações Unidas para a situação dos Direitos Humanos nos Territórios Palestinos ocupados, Richard Falk, instou Israel, nesta terça-feira (15), a impedir os colonos de tomarem a Casa Al-Rajabi, em Hebron, cidade palestina ocupada militarmente pela administração israelense, na Cisjordânia. O apelo é uma reação à permissão de ocupação anunciada pelo ministro israelense da Defesa, Moshe Ya’alon.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Representantes diplomáticos da Autoridade Palestina e de Israel reuniram-se neste domingo (13), novamente, sem um acordo sobre a continuidade das negociações, que chegam ao prazo final após meses de estagnação. O governo israelense avança na discussão sobre a tomada histórica e a anexação de territórios palestinos, com a extrema-direita pressionando pelo fim da diplomacia, enquanto os palestinos mantêm a alternativa de recorrer às Nações Unidas.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Uma pesquisa de opinião conclui que, no fim das negociações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP), a direita israelense, que tem atuado agressivamente durante o processo, ganha apoio político. Depois de a AP apelar às Nações Unidas em alternativa à postura do governo israelense, o ministro da Economia de Israel Naftali Bennett pede a anexação de territórios palestinos e ameaça a coalizão de governo caso o prazo para as negociações seja estendido.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Leila Khaled integra a Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) e ficou conhecida por seu papel na resistência, com a tomada de um avião, em 1969. Ela foi detida e torturada pelas forças israelenses junto com o companheiro nicaraguense Patrick Arguello, quando tentavam repetir a ação em 1970, e Leila viu Arguello ser executado. No início do mês, a militante, hoje parlamentar, deu uma entrevista a Frank Barat, para o coletivo Le Mur a des Oreilles (“O Muro tem Ouvidos”).
Nesta quarta-feira (9), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, enviou documentos oficiais aos signatários de 10 convenções internacionais diferentes ligadas à organização, para indicar o recebimento da candidatura da Autoridade Palestina (AP). Ban informou que o Estado da Palestina seria considerado parte das convenções a partir de 2 de maio. Ainda na quarta, porém, Israel anunciou sanções à AP pela medida.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho