Foram necessários mais de 200 dias de greve de fome do prisioneiro Samir Al-Issawi contra as barbáreies cometidas por Israel para um acordo de libertação ser firmado entre o país sionista e a Palestina.
Um balanço dos principais temas no Oriente Médio inclui, inevitavelmente, o papel dos Estados Unidos. Na retomada das negociações entre Israel e os palestinos – tratada separadamente pelo Vermelho –, no acordo nuclear com o Irã, no conflito na Síria e no uso de drones para ataques na Ásia Central, os EUA estão ativamente envolvidos nas questões de maior relevância na região, mas a análise sobre a sua decadência geopolítica também é abundante.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O diplomata palestino Mohamed Shtayeh reafirmou suas críticas contra a postura israelense nas negociações, nesta sexta-feira (20), em declarações em Ramallah, a sede da Autoridade Palestina (AP), na Cisjordânia. Para o membro da equipe de negociações, “Israel quer impor mais que negociar”.
O presidente palestino Mahmoud Abbas encurtou o caminho e enviou diretamente ao presidente dos EUA o documento em que delineia as posições da Autoridade Palestina sobre as questões centrais nas negociações com Israel. Nesta quarta (18), autoridades palestinas acusaram o secretário de Estado dos EUA de tomar o lado israelense e não ser um mediador. Além disso, a possibilidade de um acordo-quadro ser estabelecido no começo do ano depende de Israel, disse o negociador palestino Saeb Erekat.
O presidente palestino Mahmoud Abbas encurtou o caminho e enviou diretamente ao presidente dos EUA o documento em que delineia as posições da Autoridade Palestina sobre as questões centrais nas negociações com Israel. Nesta quarta (18), autoridades palestinas acusaram o secretário de Estado dos EUA de tomar o lado israelense e não ser um mediador. Além disso, a possibilidade de um acordo-quadro ser estabelecido no começo do ano depende de Israel, disse o negociador palestino Saeb Erekat.
Em ampla entrevista, que compõe o especial 'Retrospectiva 2013 da Rádio Vermelho', José Reinaldo Carvalho, editor do Portal Vermelho e secretário Nacional de Comunicação do PCdoB, fez balanço dos assuntos que tomaram a agenda nacional, avaliou a investida da direita e da mídia golpista e traçou perspectivas para 2014.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Tropas israelenses mataram um palestino no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, nesta quarta-feira (18). Fontes palestinas também informaram que seis pessoas ficaram feridas (três em estado grave) após os confrontos com os soldados. Os eventos recentes de violência têm demonstrado um aumento da resistência, dizem autoridades israelenses, enquanto uma nova intifada, ou levante contra a ocupação, parece cada vez mais iminente.
"O nosso principal inimigo é o imperialismo, o imperialismo enquanto sistema, que é capitaneado pelo imperialismo estadunidense", afirmou Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), ao fazer balanço a investida imperialista no mundo em 2013.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Subiu para 40 mil o número de refugiados desalojados na Faixa de Gaza por causa das enchentes, alertou nesta segunda-feira (16) a Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalhos para os Refugiados da Palestina (UNRWA), que atua no território. No fim de semana, milhares de residentes foram evacuados das suas casas, e a região também está coberta de neve.
Um membro do Comitê Central do Fatah, partido à frente do governo da Autoridade Palestina (AP), negou rumores de que o presidente Mahmoud Abbas teria cedido à pressão dos Estados Unidos e concordado em encontrar-se com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Jamal Muheisen disse ao portal de notícias Alresala, no domingo (15), que não há encontros entre os três (AP, EUA e Israel) planejados para o futuro próximo.
As fronteiras de Israel com a Faixa de Gaza, com o Líbano e com a Síria registraram incidentes graves e protestos contra a ocupação neste fim de semana. Em Gaza, um adolescente foi morto por um disparo de forças israelenses, ao aproximar-se de uma zona identificada por Israel como “militar e proibida”. No Líbano, soldados trocaram tiros com tropas israselenses e, na Síria, manifestantes protestaram contra a ocupação das Colinas de Golã.
O secretário de Estado dos EUA John Kerry anunciou nesta sexta-feira (13) que o terceiro grupo de prisioneiros palestinos será liberado no dia 29 de dezembro, segundo o jornal israelense Ha’aretz. Kerry esteve em Israel após uma semana desde a sua última visita, entre quarta-feira (11) e sexta, para apresentar uma proposta de “acordo interino” que foca nas “preocupações securitárias” israelenses, com formulações consideradas inaceitáveis pelos palestinos, em negociações há meses estagnadas.