Mais de um milhão de bolivianos deixaram a faixa de pobreza extrema no período de 2007 a 2009, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (29) pelo chefe da missão do FMI em La Paz, Gabriel Lopetegui. Segundo ele, 37% da população na Bolívia vivia com menos de US$ 1 dólar por dia até 2007 e, em 2009, esses números caíram para 26%.
Em meio à crise deflagrada pelas denúncias feitas pela Folha de S.Paulo envolvendo o ministro Antonio Palocci e pelas dificuldades de relacionamento existentes na base governista, não foi dado o devido destaque ao lançamento do Plano de Superação da Extrema Pobreza — Brasil sem Miséria.
Por Murillo de Aragão*, no Brasil Econômico
As consequências da crise capitalista continuam se fazendo sentir com contundência nos Estados Unidos. De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, cerca de 14 milhões de norte-americanos encontravam-se desempregados no final da semana passada, cifra que eleva para 9,1% o total de trabalhadores naquela situação no país.
Vídeo institucional utilizado no lançamento do Programa Brasil sem Miséria, durante cerimônia com a participação da presidente Dilma Rousseff no dia 2 deste mês, no Palácio do Planalto.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, disse que cerca de 33 mil famílias que vivem no campo em situação de extrema pobreza receberão a visita de agentes de desenvolvimento do programa Brasil sem Miséria.
Para a presidente Dilma Rousseff, conviver com a pobreza não é realismo, é cinismo. Para Marize Prazeres, beneficiária do Bolsa Família, “é preciso de quem acredite na gente para que possamos vencer todos juntos”. Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, os 16,2 milhões de brasileiros que vivem na pobreza não são estatísticas, eles terão nome, endereço e assistência. As falas marcaram o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, na quinta-feira (2), em Brasília.
Com a meta de retirar 16,2 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza, a presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira (2), em Brasília, o Plano Brasil Sem Miséria. A iniciativa — uma das mais ousadas do governo federal — agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos, nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, além de inclusão produtiva.
O Plano Brasil sem Miséria, que a presidente Dilma Rousseff lança nesta quinta-feira (2), após seis meses no cargo, tem como uma das principais metas retirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014.
O Conselho Político, formado por líderes e presidentes dos partidos aliados do governo, conheceu, nesta quarta-feira (1º), em primeira mão, o Plano Brasil sem Miséria, que a presidente Dilma Roussef vai lançar amanhã (2). Para o PCdoB, o programa corresponde a uma preocupação do Partido que é a de garantir o desenvolvimento econômico do país com distribuição de renda. O presidente da legenda, Renato Rabelo, sugeriu a inclusão das centrais e sindicatos no trabalho de mobilização da sociedade.
Reduzir os índices de pobreza herdados no Equador – as estimativas alcançavam em 2006 mais da terça parte da população – é um dos importantes avanços conquistados pela Revolução Cidadã, e continua sendo até hoje o maior desafio.
O filho do pintor modernista Cândido Portinari, João Cândido Portinari, cedeu o direito de imagem das obras de seu pai para uso no programa Brasil Sem Miséria, que será lançado pelo governo no próxima dia 2 de junho.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea ) iniciou, nesta sexta-feira (20) uma série de seminários, em diferentes capitais brasileiras, sobre a dimensão da pobreza extrema no país. O primeiro evento, realizado em Brasília, apresentou um estudo inédito com dados do Distrito Federal, considerado uma região privilegiada no universo brasileiro. Na próxima semana, o evento será no Rio Grande do Sul.