O subsecretário para Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulo Cordeiro, está em Damasco, na Síria, para participar na quarta-feira (10) de uma reunião com autoridades ligadas ao presidente sírio, Bashar Al Assad, e representantes da missão do Ibas (grupo que inclui Brasil, Índia e África do Sul).
O governo francês, que sob a liderança do autoritário presidente Nicolas Sarkozy tem revelado cada vez mais seu caráter imperialista e agressivo, está fazendo pressões diplomáticas sobre o Brasil para que apoie o projeto de uma resolução europeia de condenação à Síria.
Os tucanos não se emendam em seu reacionarismo e entreguismo. Em seu afã de prestar serviços ao imperialismo tentaram aprovar na Câmara dos Deputados moção contra a presidente Dilma, numa provocação para indispor o Brasil com o Irã. Foram fragorosamente derrotados
Os primeiros 100 dias da política externa da presidente Dilma Rousseff foram marcados pela combinação de uma construção "pragmática" de parcerias para o desenvolvimento com uma busca mais "idealista" por avanços sociais. A avaliação foi apresentada nesta quarta-feira (27) pelo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. Ele participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado.
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ocupou a tribuna da Câmara para elogiar a postura do governo brasileiro em apresentar formalmente o pedido de cessar fogo na Líbia. Segundo ela, todos os países devem resolver suas questões políticas internas soberanamente, como fez o povo do Egito e de algumas regiões da América Latina. A parlamentar criticou os Estados Unidos, que continuam a desrespeitar a autonomia política e democrática de territórios estrangeiros e a investir na prática das guerras.
Um dia depois de o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar as investigações sobre denúncias de violação dos direitos humanos no Irã, o governo do país condenou a decisão. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, classificou a medida como “política” e “injusta”. As informações são da agência estatal de notícias do Irã, a Irna.
Em sua primeira viagem internacional desde a posse, em 1º de janeiro, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (31), em Buenos Aires (Argentina), a importância de "antecessores com sensatez", que, de acordo com ela, foram responsáveis por impor uma nova visão de mundo que enfatizasse a importância regional e o crescimento de nações em desenvolvimento. Dilma defendeu que o século 21 seja "o século da América Latina".
A presidente da República, Dilma Rousseff, deu a sua primeira declaração sobre a crise política no Egito que entrou em seu sétimo dia. Manifestações populares pedem a renúncia do presidente Hosny Mubarah que está há trinta anos no poder, na esteira da onda de protestos no Oriente Médio.
A integração sul-americana é mais que uma questão econômica, é um fenômeno de longa duração, expressão de um destino histórico. A crescente incorporação do Brasil nesta frente sul-americana, tão desprezada historicamente pela nossa oligarquia, é um fator decisivo para viabilizar este projeto histórico. Toda a região espera do Brasil que ele assuma uma liderança histórica a favor da integração regional.
Por Theotonio dos Santos*, em seu blog
É uma “balela” a ideia de que a presidente Dilma Rousseff abrirá mão da ideologia na política externa em favor de uma gestão “técnica”, garante o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Principal encarregado do tema no Planalto, ele deve ganhar até quatro novos assistentes para se ocupar “não só do urgente, mas também do importante”.
Rodrigo Vianna analisa a posse de Dilma Rousseff e os desafios que ela terá na área da política externa. Para debater o assunto, Rodrigo recebe o jornalista e cientista político Igor Fuser da Fundação Escola de Sociologia e Política e Guilherme Casarões, da FAAP e das Faculdades Integradas Rio Branco.
Pela primeira vez no Brasil foram medidos os gastos do governo federal com atividades, projetos e programas em países estrangeiros. O levantamento, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o apoio da Casa Civil, foi apresentado nesta quarta-feira (12), em Brasília, no estudo Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional: 2005-2009.