Para pressionar pelo cumprimento da lei do piso salarial nacional, os professores, articulados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizam nesta quinta-feira (16), uma mobilização nacional para pedir que Supremo Tribunal Federal (STF) agilize o julgamento dos dois pontos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) impetrada por cinco governadores.
O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, visita a ADUFC nesta sexta-feira (23), às 14h30min. Na audiência, concedida a pedido da diretoria, os professores da UFC formalizarão o pedido de Registro Sindical do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato).
Professores da rede municipal de ensino lotaram as galerias da Câmara de Vereadores de Salvador na tarde desta quarta-feira (21/7), para reivindicar a votação do reajuste salarial da categoria. A Prefeitura deveria ter enviado a mensagem desde o dia1º de junho, quando negociou aumento entre 11% e 17% com os representantes dos docentes. No entanto, o projeto de reajuste só foi enviado para os vereadores no final da manhã de hoje.
Na manhã de ontem, a categoria realizou um protesto em frente à Prefeitura Municipal de São Luís a fim de chamar a atenção do gestor municipal para as reivindicações da categoria.
Com faixas, apitos e carro de som os trabalhadores partiram da Praça do Cruzeiro às 8h30, em direção à sede da prefeitura na beira-mar e por lá permaneceram até que o gestor os recebesse, por volta das 12 horas.
Nesta quinta-feira (29/4), os professores da rede estadual da Educação Básica suspenderam as atividades por 24 horas. Em pauta, o pagamento da URV (Unidade Real de Valor) aos trabalhadores em educação no estado. A paralisação contou com a adesão de 90% dos professores da rede pública estadual na Bahia.
Em nota oficial intitulada "Em defesa da democracia", a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) rebateu as acusações de que o movimento grevista deflagrado em março pela categoria seja “político”. A nota é uma resposta ao procurador-geral da república Roberto Gurgel e ao ex-governador José Serra (PSDB-SP), que procuram desqualificar as motivações da entidade.
Categoria reivindica que classe patronal não quer pagar dissídio coletivo aprovado e ameaça entrar na Justiça.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (10), no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que o pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra, pediu sua ajuda quando ainda estava à frente do governo de São Paulo para debelar uma manifestação de professores grevistas, mas descumpriu o acordo. Serra teria se comprometido a receber pessoalmente os professores, mas mandou o secretário da Educação, Paulo Renato, como representante.
Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram suspender a greve, que completava exatos 30 dias. Cerca de 5 mil profissionais do magistério compareceram à assembleia, realizada na tarde de quinta-feira (8) no vão livre do Masp, região central da capital paulista.
A ideia do PSDB de buscar uma punição judicial para o sindicato dos professores oficiais de São Paulo (Apeoesp), por considerar que a greve da classe tem propósitos eleitorais, é uma mau começo de campanha para José Serra e os candidatos peessedebistas em geral, no estado.
Por Janio de Freitas, na Folha de S.Paulo