No próximo dia 28 de junho, véspera da data em que os assassinatos de Catarina Galindo e Paulo Colombiano completam três anos, familiares, amigos e trabalhadores fazem nova manifestação. O ato será em frente ao Fórum Ruy Barbosa, a partir das 10h.
Em meio aos protestos contra o aumento das passagens do transporte coletivo em algumas capitais do país, uma notícia mostra que a mobilização nas ruas dos estudantes pode, sim, mudar o cenário de desrespeito aos usuários de ônibus e metrô. Em Manaus, as tarifas foram reduzidas. e Goiânia, o preço anterior de R$ 2,70 voltou a valer desde estA quinta-feira (13).
A polícia militarizada do Chile (Carabineros) reprimiu, nesta quinta-feira (13), com jatos d'água e bombas de gás lacrimogênio a manifestação dos estudantes da educação secundária e universitária que pedem uma educação gratuita e de qualidade, além de exigir respeito às organizações estudantis que são atacadas constantemente pelo Estado.
O Teatro Municipal de São Paulo, na praça Ramos de Azevedo (região central de São Paulo) foi evacuado por volta das 15 horas desta quinta-feira (13) para ser ocupado pelo batalhão da Polícia Militar, que já está no local por causa da manifestação contra o aumento do transporte coletivo, marcada para as 17 horas de hoje em frente ao local.
Pedro Ribeiro Nogueira, 27 anos, repórter do Portal Aprendiz, foi preso exercendo sua função durante o protesto contra aumento da passagem, na terça-feira (11). Até o fechamento desta matéria, ele permanecia preso no 2ª DP, juntamente com 12 pessoas, acusadas de danos ao patrimônio e formação de quadrilha, que não prevê fiança. Um vídeo, feito por um cinegrafista amador, com imagens de Pedro sendo espancado e preso circula pela internet.
Em resposta à critica desmedida feita pelo colunista conservador da Revista Veja, Reinaldo Azevedo, a Alquimídia divulgou nota afirmando sua "perplexidade" diante de uma afirmação, feita de forma leviana, sem ao menos exercer a função básica do jornalismo, que é a de investigar. O colunista, que dispara para todos os lados, acusa a Alquimídia e seu diretor, Thiago Skárnio, de patrocionar o Movimento Passe Livre com recursos da Petrobras. Fato que é desmentido em nota.
Treze manifestantes presos, dezenas de feridos, a maior parte deles trabalhadores e estudantes, e equipamentos públicos depredados. Esse é o saldo do maior protesto registrado na capital paulista contra o aumento da tarifa do sistema de transporte público, ocorrido na noite de terça-feira (11). Tanto a Prefeitura quanto o movimento que organizou o ato defendem o diálogo entre as partes. O movimento reconhece que houve descontrole, mas atribui a revolta popular à ação violenta da polícia.
Nesta quarta-feira (12), um dia após o terceiro ato organizado por movimentos de juventude contra o aumento da passagem de ônibus e metrô, a União da Juventude Socialista (UJS) divulgou nota condenando a repressão sobre os manifestantes na noite de terça-feira (11), em São Paulo (SP). Abaixo, a íntegra da nota.
Durante dois dias seguidos da semana passada, milhares de jovens se mobilizaram em pelo menos quatro cidades do país para reivindicar a redução do valor da tarifa do transporte público. Nesta terça-feira (11), um novo protesto que está marcado em São Paulo (SP) promete ser ainda maior. Para Virgína Barros, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), os atos são legítimos e contribuem para a abertura de um diálogo com a sociedade para debater a qualidade do serviço oferecido.
Os trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, há 42 dias em greve, promovem um ato nesta terça-feira (11), no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), a partir das 14h. Depois, por volta das 15h, eles se juntarão com os policiais civis do estado, que também promovem protesto, no mesmo local, contra o não cumprimento de acordos firmados com o governo.
Cerca de 50 alunos, entre meninos e meninas, vestiram saia nesta segunda-feira (10) para assistir às aulas no colégio particular Bandeirantes, uma instituição tradicional da zona sul da capital paulista. A ação foi em protesto contra preconceito de que teriam sido vítimas dois estudantes, na semana passada. Este tipo de manifestação vem sendo aplicada já algum tempo nas escolas brasileiras.
Os jornais de sexta-feira (7) descrevem, com imagens fortes, as cenas de violência ocorridas na véspera em São Paulo, onde manifestantes contrários ao aumento do preço das passagens de ônibus provocaram depredações e causaram grandes congestionamentos na região central da cidade.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa