A situação está cada vez mais difícil para a comunidade quilombola Rio dos Macacos, localizada nas imediações da Base Naval de Aratu. O juiz Evandro Reimão dos Reis, titular da 10ª Vara Federal de Salvador, manteve os efeitos da decisão proferida em agosto do ano passado, que determina o despejo dos moradores
O impasse entre a União e a comunidade Rio dos Macacos sobre a permanência no local continua. Os quilombolas denunciaram mais uma vez os abusos e agressões por parte da Marinha. O fato foi justamente no seguinte em que a presidente Dilma Rousseff, que passava férias em Inema, na Base Naval de Aratu, deixou a praia. Eles alegam que o acesso à comunidade foi interrompido e que estariam sendo "intimidados" para deixar o local.
A comunidade quilombola Rio dos Macacos fez um protesto nesta quarta-feira (2) na praia de São Tomé de Paripe, na Bahia, onde a presidente Dilma Rousseff passa o recesso de Ano-Novo em uma base da Marinha. Segundo os moradores do quilombo, os militares ocupam ilegalmente a área desde a década de 60.
Os moradores do Quilombo Rio dos Macacos, na Bahia, foram alvos de ataque armado na noite de terça-feira (18). Atiradores não identificados dispararam em direção às pessoas que estavam próximas à residência de seu Antônio, ex-morador que morreu de infarto este ano após ser ameaçado, junto com sua família, por integrantes da Marinha do Brasil.
A presidenta Dilma Rousseff assinou quatro decretos de interesse social para regularização fundiária de territórios quilombolas na Bahia. A iniciativa beneficia 243 famílias, que vivem em quatro territórios com total de 17,6 mil hectares. A assinatura aconteceu durante o anúncio da expansão do Programa Brasil Quilombola, realizado nesta quarta-feira (21/11), no Palácio do Planalto, em Brasília.
Em pronunciamento realizando nesta quarta-feira (21), a presidenta Dilma Rousseff anunciou, durante cerimônia alusiva ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, ações para as comunidades quilombolas em todo o país.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com informações do Blog do Planalto
A regularização fundiária de terras públicas estaduais, rurais e devolutas ocupadas por Comunidades Remanescentes de Quilombos e de Fundos e Fechos de Pastos está em pauta na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Indígenas, quilombolas e camponeses estarão reunidos nos dias 10 e 11 de novembro, no chamado ‘Encontro pela vida, solidariedade e dignidade’ promovido pelo Tribunal Popular da Terra de Mato Grosso do Sul (TPT/MS), em parceria com a Comissão Regional Justiça e Paz (CRJP). O encontro acontece no Centro Social Rural de Indápolis, município de Dourados (MS).
A situação das comunidades quilombolas do país foi discutida nesta segunda-feira (05/11), em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Na oportunidade, a ministra da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, pediu maior integração de governos estaduais e municipais para tentar solucionar as questões referentes ao segmento.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) debate nesta segunda-feira (5) a situação das comunidades quilombolas. Na abertura do debate, o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), informou que um dos principais problemas enfrentados por essas comunidades é a falta de regulamentação das terras que ocupam.
Nesta quarta-feira e quinta-feira (31/10 e 1º/11), será realizado o I Encontro de Comunidades Quilombolas do Extremo Sul da Bahia, em Teixeira de Freitas, cidade localizada no Extremo Sul baiano. Na ocasião, acontece a plenária para a formação do Conselho do Território do Extremo Sul e a posse dos novos integrantes, além de uma visita às comunidades quilombolas da região.
Após participar na última sexta-feira (7) da Cavalgada da Independência, que refez o trajeto de Dom Pedro I entre a baixada santista e as margens do Rio Ipiranga, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, já se prepara para a 1ª Cavalgada da Liberdade, que será realizada no dia 18 de novembro, entre os municípios de União dos Palmares e Viçosa, em Alagoas, refazendo o caminho da fuga dos quilombolas.