Ainda chocada com declarações racistas do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), a cantora Preta Gil declarou ao Terra, na última terça-feira (29), durante um evento em São Paulo, que decidiu processar o deputado porque "não leva desaforo para casa". O deputado respondeu a uma pergunta da cantora durante o programa CQC, da emissora de TV Bandeirantes, afirmando que seus filhos não correm o “risco” de namorar uma mulher negra.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) está, mais uma vez, em maus lençóis com os colegas do Congresso Nacional. O motivo: a entrevista concedida ao quadro "O povo quer saber" do programa, da Bandeirantes, CQC. Depois de defender a ditadura, condenar o homossexualismo, Bolsonaro disse a Preta Gil que seu filho jamais se apaixonaria por uma negra: "Não corro esse risco por que meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu.”
Deputados protocolaram, na noite desta terça-feira (29), representação para que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) seja investigado pela Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Os deputados acusam Bolsonaro de ter feito comentários racistas feitos durante o programa CQC, da TV Bandeirantes, exibido na segunda-feira (28).
A deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) criticou, nesta terça-feira, no twitter, declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) que afirmou, em programa de tv, que os filhos não namorariam uma mulher negra por terem sido “muito bem educados”.
Certa vez, em conversa com uma amiga, ela me relatava em cores vivas exemplos de preconceitos que atingem a mulher negra.
Por Wevergton Brito Lima*
A sambista e deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) repudiou, nesta terça-feira (29), as “declarações racistas, absurdas e agressivas” do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao CQC, da TV Bandeirantes. Na edição do programa levada ao ar nesta segunda-feira, Bolsonaro afirmou que seus filhos jamais correriam o “risco” de namorar uma mulher negra.
Fundadora de uma das maiores organizações de combate ao racismo do Brasil, a vereadora de Salvador Olívia Santana (PCdoB) ficou estarrecida com as declarações racistas proferidas pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) durante a edição desta segunda-feira (28/3) do programa CQC da TV Bandeirantes. Em um ato explícito de discriminação racial, o deputado chamou de “promiscuidade” a possibilidade de um homem branco se apaixonar por uma mulher negra.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputada Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) anunciou que vai tomar providência contra as declarações feitas pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) contra a cantora Preta Gil, em programa de televisão na noite desta segunda-feira (28). A fala da deputada recebeu apoio de outros parlamentares que anunciaram que entrarão com representação na Comissão de Ética da Casa contra o deputado.
O ex-governador e deputado Júlio Campos (DEM-MT) provocou polêmica nesta terça-feira (22) ao se referir ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa como "moreno escuro" durante uma reunião da bancada do partido. O deputado defendia a prisão especial para autoridades, como parte da reforma do Código de Processo Penal, que deve ser votada pela Câmara nesta quarta-feira.
A Oranização das Nações Unidas (ONU) fez hoje um chamado ao trabalho conjunto da comunidade internacional contra o racismo quando e onde quer seja praticado, por ocasião do Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial, celebrado na próxima segunda-feira (21). Em documento, chamou à comunidade internacional a honrar a memória das vítimas da escravatura.
Com projetos criativos é possível enfrentar parte do desencanto com a escola. Foi assim que a professora da 7ª série, Maisa Paes de Almeida, do Centro Educacional Unificado Vila Atlântica, periferia de São Paulo, conquistou seus estudantes. Usando massinha, uma máquina fotográfica e muita consciência, eles transformaram lenda africana em filme. É o Baú de Histórias, pura inspiração. Divirta-se!
Cinco seguranças que espancaram o vigilante Januário Alves de Santana, no estacionamento de um supermercado Carrefour, em 2009, foram indiciados por tortura. Januário é negro e apanhou quando tentava entrar no próprio carro.